São Paulo – A retomada das exportações de proteína animal para Hong Kong deve colocar as exportações de proteína animal do Brasil em uma situação próxima da normalidade. A expectativa é do presidente-executivo da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Francisco Turra, após a divulgação da suspensão do embargo, conforme informações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
De acordo com o presidente da ABPA, o restabelecimento dos embarques deve aliviar a pressão na estrutura logística do setor, reduzindo também a possibilidade de oferta excessiva de produtos no mercado interno. Diminui, ainda, os prejuízos registrados até aqui pelo setor, com custos logísticos e vendas não efetivadas.
Hong Kong é o segundo maior importador de carne suína do Brasil, e o sexto entre os maiores importadores de carne de frango. Em 2016, foi destino de 22,7% dos embarques de carne suína do país, com um total de 164,2 mil toneladas. De carne de frango, as exportações chegaram a 248,6 mil toneladas, cerca de 6% das exportações totais do segmento.
“Pela importância estratégica que tem para os exportadores de todas as proteínas, a liberação das exportações para Hong Kong traz alívio para o setor. Apesar de ainda perdurarem suspensões em determinados mercados, esta semana devemos ter um fluxo de exportação mais próximo do que já obtivemos neste ano. Até fevereiro, acumulamos crescimento de 8,9% no total de toneladas embarcadas de carne de frango pelo Brasil, e de 36,5% em suínos”, destaca Francisco Turra.
(*) Com informações do Mapa