Da Redação (*)
Brasília – O comércio mundial de serviços poderá ser mais duramente afetado pelo COVID-19 que o comércio de bens, devido à imposição de restrições de transporte e viagens e do fechamento de muitos estabelecimentos de varejo e hospitalidade.
O alerta foi feito em Genebra pela Organização Mundial do Comércio (OMC) ao avaliar os reflexos da pandemia do coronavírus sobre o comércio internacional de bens e serviços.
Os serviços não estão incluídos na previsão de comércio de mercadorias da OMC, mas a maior parte do comércio de mercadorias seria impossível sem eles (por exemplo, transporte). Diferentemente dos bens, não existem estoques de serviços a serem retirados hoje e reabastecidos posteriormente. Como resultado, declínios no comércio de serviços durante a pandemia podem ser perdidos para sempre. Na semana passada, a OMC divulgou seu relatório anual de 2019 e projetou uma forte contração entre 12% e 32% para o comércio mundial de bens em 2020, devido aos efeito causados pela pandemia do coronavírus sobre o intercâmbio comercial internacional. No ano passado,
Em contraste, o comércio mundial de serviços comerciais aumentou em 2019, com as exportações em dólares subindo 2%, para US $ 6,03 trilhões. O ritmo de expansão foi mais lento do que em 2018, quando o comércio de serviços aumentou 9%.
Os serviços também estão interconectados, com o transporte aéreo possibilitando um ecossistema de outras atividades culturais, esportivas e recreativas. No entanto, alguns serviços podem se beneficiar da crise. Isso vale para os serviços de tecnologia da informação, cuja demanda cresceu bastante à medida que as empresas tentam permitir que os funcionários trabalhem em casa e as pessoas se socializem remotamente.