Brasília – A balança comercial brasileira registrou déficit de US$ -2,634 bilhões n segunda semana de janeiro, resultado de exportações no valor de US$ 2,754 bilhões e importações de US$ 5,388 bilhões. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (18), pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia.
No mês, as exportações somam US$ 7,565 bilhões e as importações, US$ 9,132 bilhões, com saldo negativo de US$ -1,568 bilhão.
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Análise do mês
Nas exportações, comparadas a média diária até a segunda semana de janeiro de 2021 (US$ 756,46 milhões) com a de janeiro de 2020 (US$ 658,84 milhões), houve crescimento de 14,8%, em razão do aumento nas vendas de produtos da Indústria Extrativista (40,1%), da Agropecuária (5,8%) e da Indústria de Transformação (6,3%).
O aumento das exportações foi puxado, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos da Indústria Extrativista: Minério de ferro e seus concentrados (+60,8%); Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (+14,3%); Minérios de cobre e seus concentrados (+107,8%); Outros minérios e concentrados dos metais de base (+ 53,3%) e Pedra, areia e cascalho (+ 67,6%). Em relação à agropecuária, o crescimento foi puxado, principalmente, pelo aumento nas vendas de Algodão em bruto (+40,3%); Milho não moído, exceto milho doce (+50,9%); Café não torrado (+37,3%); Trigo e centeio, não moídos (+288,2%) e Especiarias (+73,8%). Já em relação à Indústria de Transformação, destaque para o crescimento nas vendas de Açúcares e melaços (+65,4%); Farelos de soja e outros alimentos para animais, excluídos cereais não moídos; Farinhas de carnes e outros animais (+ 51,1%); Ouro, não monetário, excluindo minérios de ouro e seus concentrados (+38,9%); Ferro-gusa, spiegel, ferroesponja, grânulos e pó de ferro ou aço e ferro-ligas (+33,0%) e Álcoois, fenóis, fenóis-álcoois, e seus derivados halogenados, sulfonados, nitrados ou nitrosados (+121,3%).
Nas importações, a média diária até a segunda semana de janeiro de 2021 (US$ 913,21 milhão) ficou 24,2% acima da média de janeiro do ano passado (US$735,37 milhões). Nesse comparativo, aumentaram os gastos, principalmente, com Agropecuária (3,9%) e com produtos da Indústria de Transformação (25,0%). Por outro lado, houve queda nos gastos com as compras da Indústria Extrativa (-3,9%).
O aumento das importações foi puxado, principalmente, pelo crescimento nas compras dos seguintes produtos agropecuários: Milho não moído, exceto milho doce (+86,9%); Soja (+325,4%); Trigo e centeio, não moídos (+9,2%); Pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (+7,9%) e Arroz com casca, paddy ou em bruto (+239,9%). Já em relação aos produtos da Indústria de Transformação, o aumento das importações se deve, principalmente, ao crescimento nas compras de Plataformas, embarcações e outras estruturas flutuantes (+112,6%); Válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (+31,3%); Adubos ou fertilizantes químicos, exceto fertilizantes brutos (+25,2%); Cobre (+89,7%) e Outros produtos diversos das indústrias químicas (+74,3%).
(*) Com informações da Secex/Ministério da Economia