Brasília – Com exportações de US$ 4,449 bilhões e importações de US$ 3,061 bilhões, a segunda semana de abril de 2019 teve superávit de US$ 1,388 bilhão na balança comercial brasileira. No mês, o total dos embarques é de US$ 9,903 bilhões e as compras do exterior chegam a US$ 6,293 bilhões, com saldo positivo de US$ 3,610 bilhões. No ano, as exportações totalizam US$ 62,557 bilhões e as importações, US$ 48,431 bilhões, com saldo positivo de US$ 14,126 bilhões.
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Análise da semana
A média das exportações da segunda semana de abril de 2019 (US$ 889,8 milhões) ficou 18,4% abaixo da média registrada na primeira semana do mês (US$ 1,1 bilhão), em razão, principalmente, da diminuição nas exportações nas três categorias de produtos: semimanufaturados (-32,4%, por conta de ouro em formas semimanufaturadas, semimanufaturados de ferro e aço, celulose, ferro-ligas, óleo de soja em bruto); manufaturados (-20,9%; máquinas e aparelhos para uso agrícola – exceto trator – , aviões, torneiras, válvulas e dispositivos semelhantes e partes, máquinas e aparelhos para terraplanagem e perfuração, laminados planos de ferro e aço) e básicos (-12,9%; soja em grãos, minério de cobre, minério de ferro, petróleo em bruto, fumo em folhas).
Nas importações, se compararmos a média da segunda semana, (US$ 612,2 milhões) e a média da primeira semana de abril deste ano (US$ 646,3 milhões), houve queda de 5,3%. A redução pode ser explicada, principalmente, pela diminuição nos gastos com combustíveis e lubrificantes, cereais e produtos da indústria de moagem, químicos orgânicos e inorgânicos, aeronaves e peças, adubos e fertilizantes.
Análise do mês
Nas exportações, comparadas as médias até a segunda semana deste mês (US$ 990,3 milhões) com a média diária de abril de 2018 (US$ 938,8 milhões), houve crescimento de 5,5%, emrazão do aumento nas vendas das três categorias de produtos: manufaturados (9,6%, por conta de máquinas e aparelhos para uso agrícola (exceto trator), torneiras, válvulas e dispositivos semelhantes e partes, tubos flexíveis de ferro e aço, partes de motores e turbinas para aviação, máquinas e aparelhos de elevação de carga, descarga); básicos (7,3%; petróleo em bruto, carnes de frango e bovina, algodão em bruto, milho em grãos, café em grãos); e de produtos semimanufaturados (6,6%; semimanufaturados de ferro e aço, ferro-ligas, açúcar de cana em bruto, ouro em formas semimanufaturadas, e catodos de cobre). Em relação a março de 2019, houve crescimento de 3,6%, em virtude do aumento nas vendas de produtos manufaturados (10,4%) e semimanufaturados(1,1%). Por outro lado, decresceram as vendas de produtos básicos (-0,2%).
Nas importações, a média diária até a segunda semana de abril de 2019 (US$ 629,3 milhões), ficou 4,2% abaixo da média de abril de 2018 (US$ 656,8 milhões). Nesse comparativo, reduziram os gastos, principalmente, com veículos automóveis e partes (-25,9%), bebidas e álcool (-25,0%), equipamentos mecânicos (-11,9%), plásticos e obras (-6,9%) e equipamentos eletroeletrônicos (-3,3%). Ante março/2019, houve queda nas importações de 8,9%, pela diminuição em veículos automóveis e partes (-25,0%), adubos e fertilizantes (-24,8%), combustíveis e lubrificantes (-10,5%), equipamentos mecânicos (-7,1%) e equipamentos eletroeletrônicos (-4,6%).
(*) Com informações do Ministério da Economia