Da Redação (*)
Brasília – Com o objetivo de incrementar e qualificar as exportações de calçados, o Brazilian Footwear, programa de apoio aos embarques internacionais do setor mantido pela Abicalçados em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), escolheu mercados-alvo para as ações do biênio 2026/2027. Foram selecionados, após mais de uma hora de reunião virtual entre representantes da Abicalçados, ApexBrasil e empresas calçadistas, no dia 27 de março, os mercados prioritários dos Estados Unidos, Colômbia, Chile, Emirados Árabes Unidos, Reino Unido e Japão. Já como mercados secundários foram eleitos Arábia Saudita e África do Sul. Os mercados, segundo a gerente de Relacionamento e Negócios da Abicalçados, Letícia Sperb Masselli, foram pré-selecionados com base em dados quantitativos e qualitativos, que foram elencados para as empresas presentes na reunião. “Entre os critérios, temos tamanho do mercado, concorrência, barreiras tarifárias e potencial de consumo. A equipe da ApexBrasil e da Abicalçados elaboraram rankings por regiões e colocaram os países para discussão e posterior votação já com notas qualitativas e quantitativas”, explica Letícia. Segundo ela, o processo é democrático e transparente, e tem o objetivo de abranger os interesses da maior parte das empresas, independente das suas maturidades exportadoras (iniciantes ou maduras). “Mercados da América Latina, por suas similaridades culturais e proximidade geográfica, tendem a ser mais acessíveis para empresas iniciantes. Já mercados mais sofisticados, como da Europa e Oriente Médio são mais desafiadores e indicados para empresas mais estruturadas no processo de internacionalização”, exemplifica a gerente. Segundo a gestora do Brazilian Footwear na ApexBrasil, Clara Santos, o objetivo do projeto é manter e ampliar a presença nos mercados cativos e também desbravar novos países potenciais, principalmente na Ásia e na África. “A escolha busca pulverizar ao máximo as exportações de calçados, para que a internacionalização não fique restrita a poucos mercados e, com isso, fique mais suscetível às instabilidades econômicas”, pontua. Novidades Momento desafiador |
(*) Com informações da Abicalçados