Da Redação
Brasília – A participação do Brasil no comércio mundial deverá ter sido pela primeira vez no passado recente inferior a 1%, inferior àquela alcançada por países como Hong Kong, Arábia Saudita, Taiwan, Suíça, Malásia e Tailândia. O percentual exato será conhecido em meados do ano, quando a Organização Mundial do Comércio (OMC) divulgará os dados oficiais do comércio mundial em 2016.
Ano passado, o fluxo de comércio brasileiro (exportações somadas às importações) atingiu a soma de US$ 323 bilhões. Em 2015, quando o país teve um comércio exterior no total de US$ 362 bilhões, o Brasil teve uma participação de 1% no volume comercializado por todos os países do mundo. Ano passado, as exportações brasileiras somadas às importações totalizaram US$ 323 bilhões e com isso a participação brasileira no comércio internacional deverá ter sido inferior a 1%, percentual há muito não registrado.
Os números decrescentes revelam que a cada ano o Brasil se distancia do recorde histórico alcançado em 2011, quando o país registrou um fluxo de comércio no total de US$ 482 bilhões.
De acordo com a OMC, em 2015 a China teve o maior fluxo de comércio entre todos os países filiados à Organização, com uma participação de 12,71% no total de bens comercializados no planeta. A seguir vieram os Estados Unidos (8,81%), Alemanha (8,20%, Japão (3,71%), Holanda (3,65%) e Coreia do Sul (3,11%).
Mas o Brasil não fica atrás apenas dos gigantes do comércio internacional. Nona economia mundial, com uma população de mais de 200 milhões de habitantes, o Brasil teve uma soma de exportações e importações inferior a de países como Hong Kong (2,84%), Itália (2,87%), Reino Unido (2,75%), Rússia (2,70%), Canadá (2,57%), Bélgica (2,55%), Singapura (2,22%), México (2,16%), Emirados Árabes Unidos (1,95%), Arábia Saudita (1,92%), Espanha (1,75%), Índia (1,72%) Taiwan (1,70%), Suíça (1,30%), Malásia (1,27%) e Tailândia (1,24%).