Brasília – O pavilhão brasileiro organizado pelo Brazilian Health Devices, projeto setorial da Associação Brasileira da Indústria de Dispositivos Médicos (Abimo) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), encerrou a participação na MEDICA 2022 com um valor em negócios fechados 40% superior ao conquistado no ano de 2019, último antes da pandemia de covid-19.
Foram, ao todo, US$ 3,5 milhões em contratos firmados com dezenas de países. As prospecções feitas na exposição também devem garantir a essas empresas US$ 12,9 milhões em novos contratos, ao longo dos próximos 365 dias.
“Participar da MEDICA, maior feira do segmento médico-hospitalar do mundo, é garantir espaço na grandiosa cadeia produtiva global de tecnologia para a saúde. Esta edição de 2022 – que marcou nossa 20ª participação – foi, de fato, surpreendente. Foram mais de 80 mil visitantes. Nossas empresas realizaram cerca de 1.300 contatos e os resultados conquistados mostram a competência da produção nacional para concorrer com os principais fornecedores do globo”, comenta Larissa Gomes, gerente de projetos e marketing internacional da Abimo.
A feira é tradicionalmente realizada em Düsseldorf, na Alemanha, mas, pela sua representatividade no setor, consegue reunir expositores de mais de 70 países. Além disso, cerca de 75% dos visitantes também não são alemães.
Um dos marcos desta edição foi a qualidade do público presente. De acordo com a organização, 80% dos visitantes comerciais são profissionais diretamente envolvidos com a tomada de decisão nas empresas. Deise Mattos, da Conevita, afirma ter percebido esse upgrade. “Participamos do pavilhão brasileiro desde 2014 e notamos que os visitantes estavam mais preparados para as negociações. Com os contatos que realizamos nos quatro dias de evento, vamos expandir a nossa representação na Europa”, diz.
A MEDICA, porém, é muito mais do que um espaço de vendas. Mario Frizzo, da Edlo, por exemplo, aproveita a oportunidade de estar no principal evento global do setor para realizar suas reuniões anuais com clientes, parceiros e fornecedores. “Além de buscarmos novas oportunidades de negócios, utilizamos o espaço da feira como um ponto de encontro”, pontua. O executivo garante que a companhia estará presente novamente na feira em 2023 para comemorar os 60 anos de atuação no mercado.
Para as empresas que estão investindo em seus processos de internacionalização, a participação por meio do BHD é um grande facilitador. A Lang, por exemplo, esteve na feira pela primeira vez. “Estar na MEDICA abre nossas portas para outros mercados. Hoje atendemos somente o Brasil e nossos vizinhos sul-americanos. Porém, graças ao suporte do projeto, fomos muito procurados no evento e colhemos bons resultados”, explica Antonio Carlos.
O suporte ofertado durante todo o período – do pré ao pós-evento – também fez a Carci, que já expôs na feira de forma independente, buscar a participação dentro do pavilhão brasileiro. “Estamos, há alguns anos, juntos com o BHD aproveitando todo o auxílio e a estrutura montada para apresentar nossos produtos e investir na manutenção dos nossos clientes já consolidados”, diz Antonio Marcos Costa.
Para Larissa, da Abimo, a feira MEDICA cumpre o que promete e entrega um ambiente altamente qualificado para a geração de novos negócios. “O evento vem crescendo ano a ano. Em 2021 tivemos uma participação mais comedida, visto que ainda estávamos vivenciando picos da pandemia. Mesmo assim, na ocasião tivemos resultados que nos surpreenderam.
Nesta edição de 2022, período em que as feiras presenciais realmente voltaram ao que eram antes da Covid-19, a MEDICA se consolidou como um dos eventos que não podem ficar de fora do nosso calendário internacional”, finaliza. A edição de 2023 já tem data definida: será realizado entre 13 e 16 de novembro.
(*) Com informações da ApexBrasil