Faturamento cai e exportações crescem 24,7% no setor de máquinas e equipamentos

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Da Redação (*)

São Paulo –  As  exportações de máquinas e equipamentos totalizaram  no mês de agosto US$ 696,06 milhões, um crescimento de 24,7% em relação ao mesmo mês do ano anterior e aumento de 15,1% em relação a julho de 2016. No acumulado do ano, o setor voltou a registrar crescimento em relação a 2015 (2,4%).

Já as importações de agosto (US$ 1,19 bilhão) apresentaram queda de 24,6% na comparação com agosto do ano passado; queda de 22,1% em relação ao mês de julho deste ano; e retração de 18,1% no acumulado do ano. Segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), no mês de agosto, os valores mensais já retornam aos níveis médios observados em 2016.

“A queda na margem foi, ainda, influenciada pelas importações atípicas dos mês de junho e julho, de equipamentos vindos da Coreia do Sul para o setor de siderurgia”, divulgou a entidade. Apesar do aumento nas exportações e da queda nas importações, o setor ainda apresenta deficit comercial de US$ 502 milhões no mês de agosto.

O faturamento líquido da indústria brasileira de máquinas e equipamentos foi R$ 5,7 bilhões no mês de agosto, o que significa uma queda de 17,4% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Se considerado o acumulado do ano, de janeiro a agosto, 2016 registrou retração de 27,3% em relação a 2015. No entanto, na comparação com o mês de julho, houve aumento de 1,8% na receita líquida.

“O setor de bens de capital enfrenta a pior crise dos últimos 80 anos. Essa situação precisa ser revertida o mais rápido possível”, disse João Carlos Marchesan, presidente da Abimaq, durante coletiva de imprensa na sede da entidade.

A indústria de máquinas encerrou o mês de agosto de 2016 com 306,2 mil pessoas trabalhando, redução de 6,9% sobre o mesmo mês de 2016, uma queda de mais de 22.650 postos de trabalho. Houve também redução de 0,2% sobre o mês de julho de 2016. Se considerado o acumulado do ano, houve queda de 10,7% nos postos de trabalho em 2016, na comparação com o ano anterior.

(*) Com informações da Agência Brasil

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