Exportações para o Mercosul têm alta de 7,49% em fevereiro. No ano, acumulam queda de 24,24%

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Da Redação

Brasília –  As exportações brasileiras para os países do Mercosul registraram uma ligeira alta de 7,49% em fevereiro, totalizando US$ 1,512 bilhão, mas o aumento não foi suficiente para evitar que a balança comercial com a Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela fechasse o primeiro bimestre do ano com uma queda de -24,24% em comparação com igual período de 2014. No mês de fevereiro, o destaque ficou por conta de um crescimento de 13,62% nas exportações para a Argentina. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

Nos dois primeiros meses do ano, as exportações para o Mercosul totalizaram US$ 2,919 bilhões, enquanto as importações somaram US$ 2,114 bilhões. Assim, no bimestre, a balança comercial proporcionou ao Brasil um superávit de US$ 805 milhões.

Os números da balança com o Mercosul nos meses de janeiro e fevereiro foram fortemente impactados pela retração de 36,04% (para US$ 209 milhões) nas exportações de automóveis de 1.500 cilindradas e de 48,06% (para US$ 67 milhões) nas vendas, sobretudo para a Argentina, de veículos de 1.000 cilindradas. Igualmente expressiva foi a queda nas vendas de carnes desossadas de bovino, congeladas, que somaram apenas US$ 73 milhões este ano, contra US$ 141 milhões exportados no primeiro bimestre do ano passado.

Mas os números do intercâmbio comercial com o Mercosul nos meses de janeiro e fevereiro não embutem apenas más notícias. Foram registradas altas expressivas nas exportações brasileiras de petróleo, que geraram receita no montante de US$ 218 milhões, superior em 207,33% aos US$ 59 milhões exportados em igual período do ano passado e nas vendas de alumina calcinada (+30,39%), totalizando US$ 49 milhões.

No tocante às importações brasileiras, o principal destaque foi o aumento de 39,48% para US$ 179 milhões nas compras de trigo, de 36,13% nas importações de soja, mesmo triturada, no montante de US$ 47 milhões. Na outra ponta, quedas expressivas nas compras de outros veículos automoveis (-40,17% para US$ 161 milhões), de naftas para petroquíica (- 54,23% para US$ 84 milhões) e de malte não torrado (-31,96% para US$ 59 milhões).

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