Exportações para o Equador se mantêm estáveis e geram saldo de US$ 616 milhões até novembro

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Da Redação

Brasília –  A balança comercial do Brasil com o Equador permaneceu praticamente estável entre os meses de janeiro a novembro, com pequena alta de 0,89% nas exportações brasileiras e elevação de 3,61% nas vendas do Equador. No período, as exportações brasileiras somaram US$ 746 milhões enquanto o Equador exportou mercadorias no total de US$ 130 milhões.

Nos onze primeiros meses do ano a balança bilateral proporcionou ao Brasil um superávit de US$ 616 milhões. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

A pauta exportadora brasileira para o Equador foi liderada por outros polietilenos sem carga, no total de US$ 24 milhões. Da pauta figuram ainda outras construções e suas partes de ferro fundido (US$ 23 milhões); outros laminados ferro/aço (US$ 18 milhões), polipropileno sem carga (US$ 18 milhões), turbinas e rodas hidráulicas, de potëncia (US$ 17 milhões), bagaços e outros resíduos sólidos da extração do oleo de soja (US$ 16 milhões) e milho em grão (US$ 14 milhões).

Do outro lado, as exportações equatorianas tiveram como destaque bombons, caramelos, confeitos e pastilhas, sem cacau, no montante de US$ 17 milhões), seguidos por preparações e conservas de atuns, inteiros ou em pedaços (US$ 17 milhões); virola, imbuia, balsa (US$ 13 milhões);  outras preparações e conservas de atuns (US$ 13 milhões);   outros chocolates e preparações alimentícias contendo cacau (US$ 13 milhões); preparações, conservas de bonitos-listrados (US$ 12 milhões).

Entre 2008 e novembro deste ano, o comércio bilateral com o Equador proporcionou ao Brasil um superávit de US$ 5.192 bilhões e o Equador tem interesse em aumentar as exportações para o Brasil e com isso reduzir o elevado deficit nas trocas bilaterais.

No Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) acredita-se que a partir do próximo ano as exportações para o Equador deverão ser afetadas pela queda nos preços internacionais do petróleo, o principal item da pauta exportadora equatoriana.

Na verdade, as vendas ao país vizinho já começaram a cair a partir do mês de setembro (-0,09%), quando totalizaram US$ 83,006 milhões. E voltaram a cair em outubro (-13,77%) e novembro (-7,43%).

A redução na compra de produtos brasileiros é um reflexo da situação que o país vizinho enfrenta devido à queda nos preços do petróleo. A exportação de cecra de 300 mil barris/dia representam 54% das vendas externas do país, e devem gerar este ano uma receita de US$ 26,4 bilhões para os cofres equatorianos.

Com a queda internacional dos preços da commoditie, esse valor certamente terá uma drástica redução em 2015 e, consequentemente, afetará o comércio exterior equatoriano com parceiros importantes como o Brasil.

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