Brasília – O Panamá é o foco do mais recente estudo da Gerência de Inteligência da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). O Perfil País Panamá traz dados de macroeconomia, balança do comércio com o Brasil, informações sobre acesso ao mercado e investimentos, para que as empresas brasileiras possam conhecer as mais de 600 oportunidades de exportação que o país apresenta.
A balança comercial brasileira com o Panamá é superavitária há mais de 20 anos. Em 2022, as exportações chegaram a US$ 854,8 milhões, com destaque para óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, que representaram mais de 50% do valor total exportado.
A diversificação da pauta exportadora é um desafio, mas o Brasil tem a vantagem de não concorrer diretamente, nos três principais produtos exportados, com grandes fornecedores do Panamá, como a China.
O Brasil não possui acordo comercial bilateral com o Panamá. No entanto, ambos fazem parte do Acordo de Preferência Tarifária Regional n° 04 (APTR 04), assinado pelos países da Associação Latino-Americana de Integração (Aladi), o que pode beneficiar o Brasil com determinadas preferências tarifárias.
Confira as oportunidades comerciais
- Máquinas e equipamentos de transporte
- Produtos químicos e relacionados
- Alimentos e bebidas
- Combustíveis minerais, lubrificantes e materiais relacionados
A ApexBrasil possui quatro projetos setoriais com foco no Panamá:
- Arroz, em parceria com a Abiarroz
- Cerâmica, em parceria com a Anfacer
- Implementos Rodoviários, em parceria com a Anfir
- Autopeças, em parceria com o Sindipeças
Investimentos
Após a máxima histórica de US$ 12,5 bilhões em 2014, o capital brasileiro investido no Panamá em 2021 foi de US$ 9,4 bilhões, segundo a informação mais recente disponível do Banco Central do Brasil (BCB). Isso representa um aumento de 266,8% nos investimentos brasileiros no Panamá entre 2012 e 2021. Em termos comparativos, o Panamá está na 10ª posição do ranking de destino do estoque de investimento estrangeiro direto (IED) do Brasil.
Se o investimento brasileiro no Panamá mostra tendência de recuperação, o estoque de capital panamenho no Brasil diminuiu 61% entre 2012 e 2021, caindo de US$ 3,7 bilhões para cerca de US$ 1,4 bilhão. Em que pese a queda, o Brasil permanece como importante destino dos investimentos panamenhos, recebendo quase um quarto do estoque de IED do país.
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(*) Com informações da ApexBrasil