Exportação de calçados para a Arábia Saudita cresce 50% e gera receita de US$ 17,2 milhões

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São Paulo – A indústria brasileira aumentou em 50% as exportações de calçados para a Arábia Saudita de janeiro a setembro deste ano sobre os mesmos meses do ano passado, segundo números divulgados pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados). Os sauditas foram o 12º maior destino do calçado brasileiro no exterior e compraram US$ 17,2 milhões. Em volume, as vendas avançaram 52% para 1,8 milhão de pares.

Também os Emirados Árabes Unidos aumentaram suas compras de calçados brasileiros nos nove primeiros meses deste ano. Eles gastaram US$ 14,1 milhões com o produto, o que significou aumento de 17,6% sobre igual período de 2013. Em quantidade, o país adquiriu 1,2 milhão de pares e o aumento foi de 48,8%. Os Emirados foram o 15º destino do sapato brasileiro no mercado internacional de janeiro a setembro.

Os dois países são os únicos árabes que figuram na lista dos 20 maiores compradores do calçados brasileiro no exterior. Tanto Arábia Saudita quanto Emirados Árabes adquiriam os produtos a preços maiores do que a média exportada pelo Brasil. A média do preço dos calçados vendidos aos sauditas foi de US$ 9,5 e a dos enviados aos Emirados foi de US$ 11,21. A média geral do valor dos pares exportados pelo País foi de US$ 8,38 no período.

Em recuperação

No geral, a indústria brasileira diminuiu os seus embarques internacionais de calçados de janeiro a setembro. A queda da receita foi de 2,4% sobre iguais meses de 2013 para US$ 789 milhões. Em volume, as vendas aumentaram 6,5% para 94,1 milhões de pares. A combinação de crescimento na quantidade e queda de receita ocorreu em função do recuo de 8,4% no valor dos pares exportados, de US$ 9,15 para US$ 8,38.

No mês de setembro, porém, as vendas internacionais do segmento se recuperaram e cresceram 27,7% em volume e 2,5% em receita. O Brasil embarcou 12,2 milhões de pares por US$ 90,13 milhões. Os dados foram compilados pela Abicalçados, com base em informações do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

Fonte: ANBA

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