Balança com países árabes tem queda de 2,60% até agosto e exportações somam US$ 6,6 bilhões

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Da Redação

Brasília – As exportações brasileiras para os países do Oriente Médio tiveram uma redução de 2,60% para US$ 6,608 bilhões entre os meses de janeiro e agosto e queda em nível parecido aconteceu com as vendas desses países ao mercado brasileiro: 2,53%, com as exportações totalizando US$ 5, 130 bilhões. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

As exportações para a região vêm caindo nos últimos anos, tendo registrado retração de 4,98% em 2013 e de 6,10% em 2012. O ultimo ano em que as vendas brasileiras para o Oriente Médio cresceram foi 2011, quando as exportações tiveram uma forte alta de  16,64%, depois de terem subido 39,37% em 2010.

De acordo com os dados do MDIC, a queda mais acentuada nas exportações para os países árabes ocorreu exatamente no item que lidera a pauta exportadora para a região, as carnes de frangos. De janeiro a agosto, os países árabes reduziram em 25,41% as importações do produto brasileiro e as compras somaram US$ 1,035 bilhão, contra US$ 1,388 bilhão em igual período do ano passado.

Reduções foram igualmente registradas nas importações de açúcar (-7,97%) que somaram US$ 729 milhões, de minérios de ferro (-12,28%) para US$ 643 milhões, de outros açúcares de cana, beterraba, sacarose química pura (-18,88% para US$ 526 milhões).

Por outro lado, os países árabes aumentaram as importações de milho, que totalizaram US$ 432 milhões (+23,96%), de alumina calcinada, que geraram receita de US$ 225 milhões, contra US$ 35 milhões exportados em 2013 (aumento de 540,25%) e de bovinos vivos, que cresceram 314,94% e somaram US$ 50 milhões, contra US$ 8 milhões exportados no período janeiro/agosto do ano passado.

A tendência de baixa das exportações brasileiras foi seguida pelas vendas dos países árabes ao Brasil, que tiveram uma redução de 2,53% no período e somaram US$ 5,130 bilhões. As vendas de petróleo caíram 4,74% e somaram US$ 2,567 bilhões. Também caíram as vendas de querosenes de aviação (-12,61% para US$ 716 milhões) e de oleo diesel (- 13,39% para US$ 263 milhões).

Altas expressivas foram registradas nas exportações de ureia (+74,77%), que geraram receita de US$ 543 milhões e de polipropileno sem carga, em forma primária, com elevação de 118,95% e receita no montante de US$ 34 milhões.

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