Sial Xangai 2013: negócios realizados no pavilhão brasileiro podem chegar a US$ 15 milhões

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Brasília – A participação brasileira no Salão internacional de Alimentação de Xangai (SIAL),a maior feira do setor da China, foi um sucesso, como apontou o diretor de Promoção Internacional do Ministério da Agricultura  Pecuária e Abastecimento (Mapa), Marcelo Junqueira. Esta é a terceira participação brasileira na feira. Em três dias de exibição, de 7 a 9 de maio, o Brasil apresentou diversos produtos agropecuários processados, como vinhos, própolis, cafés gourmet e carnes.

“Ainda não temos números consolidados, mas os negócios podem chegar a US$ 15 milhões, apenas na feira”, afirmou Junqueira.

Esta foi a maior participação brasileira na Sial Xangai, quando o país ocupou um pavilhão de 336 m2. A promoção foi do Mapa e do Ministério das Relações Exteriores. No total, foram mais de 90 países expositores, 47 dos quais com pavilhões próprios, como foi o caso do Brasil. O objetivo é conquistar, na China, mais espaço para produtos de valor agregado, ampliando a pauta de exportações, hoje muito concentradas em commodities.

E os esforços têm um por quê: a crescente classe média chinesa. Com mais dinheiro no bolso, há mais espaço para gastos com alimentos e bebidas. Outro tema que também garante vantagem ao produto brasileiro é a qualidade dos produtos verde-amarelos, além da capacidade que o país tem de abastecer o gigante asiático. Pequim vive às voltas com questões envolvendo segurança alimentar.

“O produto brasileiro é competitivo em vários segmentos, como o de carnes, em que somos os primeiros exportadores de bovinos e o terceiro de frango”, exemplificou o secretário de Relações Internacionais do Agronegócio do Mapa, Célio Porto.

“Queremos investir em marcas. Este é um dos principais objetivos agora”, disse durante a Sial o ministro Rubens Gama, diretor do Departamento de Promoção Comercial e Investimentos do MRE, que também acompanhou a abertura da feira.

Hoje, a participação de marcas brasileiras de alimentos e bebidas brasileiras na China ainda é tímida. Há experiências recentes com carnes, vinhos, mel e café.

 

Fonte: Assessoria de Comunicação Social do Mapa

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