Lideradas pela soja e milho, exportações de grãos mantêm ritmo de crescimento em agosto

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Brasília – As exportações brasileiras de soja em grãos e milho apresentaram altas expressivas no acumulado do ano até agosto, de 24% e 96,5%, respectivamente. Enquanto os embarques da oleaginosa somaram 37,2 milhões de toneladas, as do cereal tiveram o resultado histórico de 12,3 milhões de toneladas enviadas ao exterior.

De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), em agosto foram embarcadas 5,37 milhões de toneladas de soja em grãos, um crescimento de 131,2% em relação aos 2,43 milhões de toneladas exportadas no mesmo mês em 2012. Ao todo, o valor das vendas totalizou US$ 2,89 bilhões (+112,2%).

Sobre as vendas de milho no período, o secretario de Política de Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Neri Geller, afirmou que a cultura “voltou a ganhar ritmo” com o embarque de 3,04 milhões de toneladas (+15,5%) e somando US$ 707 milhões.

O acumulado do ano das exportações desses produtos deve fazer novamente diferença na balança comercial do agronegócio em agosto, que será divulgada nos próximos dias.  No resultado de janeiro a julho, as vendas externas de soja em grãos já haviam atingido o valor expressivo de US$ 16,87 bilhões (alta de 18,92% sobre os mesmos meses do ano passado) e as de milho, US$ 2,58 bilhões (+190,34%).

Segundo o secretário da Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI/Mapa), Marcelo Junqueira, a China continuou a ser o principal mercado de destino das exportações de soja em grãos, importando mais de três quartos do total exportado pelo Brasil (77,4%). “Foram 24,62 milhões de toneladas vendidas para a China e o segundo principal importador foi o da União Européia, mercado que comprou US$ 1,93 bilhão do nosso produto”, ressaltou o secretário.

Após os chineses, os maiores importadores nos sete primeiros meses foram a Coréia do Sul (US$ 503,9 milhões ou 1,8 milhão de toneladas), o Japão (US$ 451,95 milhões ou 1,62 milhão de toneladas), a União Europeia (US$ 336,26 milhões ou 1,2 milhão de toneladas) e Estados Unidos (US$ 254,42 milhões ou 857,5 mil toneladas).

Fonte: Assessoria de Comunicação Social

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