Governo quer ampliar para 10% participação do setor agropecuário no comércio mundial até 2018

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Brasília – A meta do governo é ampliar a participação do agronegócio brasileiro no comércio mundial dos atuais 7% para 10%, até 2018, conforme anunciou a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, (Mapa), Kátia Abreu, durante reunião nessa quarta-feira (24), na sede do Ministério, com lideranças do setor, da qual participou o presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins.

No encontro foram apresentadas as metas do setor agrícola para 2016 a diversos líderes do segmento, na sede do Mapa. O objetivo é relevante por mostrar a força das exportações do agronegócio do país, cuja participação no mercado global é quase sete vezes mais que o restante da economia como um todo, que ocupa apenas 1,5% do comércio internacional.

Para atingir a meta, disse a ministra, “o Mapa continuará investindo em negociações comerciais e sanitárias com os 22 principais mercados internacionais que, juntos, representam 75% da atividade comercial mundial”. O presidente da CNA recebeu cópia do documento contendo as metas.

Plano agrícola plurianual

Com aprovação da CNA, uma das prioridades do Mapa para este ano é a conclusão dos estudos para a elaboração da Lei Plurianual Agrícola (PLA), com prazo de duração de cinco anos. A nova legislação vai consolidar normas importantes do setor agrícola, casos do seguro agrícola, do Programa de Garantia de Preço Mínimo (PGPM), do Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) e da lei agrícola, dentre outros temas relevantes.

A secretária de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério, Tatiana Palermo, explicou que o órgão negocia com outros países acordos com o objetivo de harmonizar regras e facilitar procedimentos sanitários e fitossanitários. As negociações concluídas em 2015 representaram potencial anual de US$ 1,9 bilhão em exportações e, para 2016, a expectativa é ainda maior: US$ 2,5 bilhões.

Os líderes do setor agrícola foram informados ainda sobre uma importante decisão do governo: a fixação em R$ 400 milhões os recursos orçamentários para este ano referentes ao seguro agrícola. As prioridades serão produtos como o milho, soja e frutas.

O presidente João Martins participou do encontro na companhia do Secretário Executivo do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Daniel Carrara; e dos presidentes das federações de agricultura dos estados da Paraíba, Mário Borba, Santa Catarina, José Zeferino Pedrozo, Goiás, José Mário Schreiner, Acre, Assuero Doca Veronez, Rio Grande do Sul, Carlos Sperotto, e do Rio Grande do Norte, José Álvares Vieira.

Fonte: CNA

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