Conab: pandemia não afeta andamento da safra e país terá colheita de 251,8 milhões de toneladas

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Brasília – A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) prevê uma colheita de 251,8 milhões de toneladas de grãos na safra 2019/2020. Segundo a entidade, os resultados do 7º Levantamento da Safra, divulgados hoje (9), demonstram normalidade nas atividades dos agricultores, e que eles vêm adotando as recomendações das instituições envolvidas no combate ao novo coronavírus (covid-19).

“A pandemia enfrentada pelo mundo não afetou o andamento da safra brasileira”, informou a Conab ao divulgar que o “volume recorde deve ser registrado em uma área cultivada de 65,1 milhões de hectares”.

O bom resultado poderá ser novamente impulsionado pela soja e pelo milho. No caso da soja, a expectativa é de uma produção de 122,1 milhões de toneladas: o maior desempenho já registrado, mesmo em meio aos problemas climáticos ocorridos na Região Sul, sobretudo no Rio Grande do Sul.

Para o milho está prevista uma colheita de 101,9 milhões de toneladas, das quais 75,4 milhões serão na segunda safra. O levantamento da Conab aponta que a área destinada à produção de milho deve crescer 4,5%, e chegar a 13,5 milhões de hectares.

Algodão, arroz, feijão e sorgo também devem registrar aumento na produção, tendo, portanto, também influência positiva no número final da safra 2019/20.

“No caso do arroz, este aumento acompanha uma queda de plantio do grão em área sequeira. Mas este movimento vem atrelado de uma maior proporção do cultivo da cultura em áreas irrigadas, que geram maiores produtividades. Aliado a isso, o contínuo investimento do rizicultor em tecnologias, vêm permitindo a manutenção da produção, ajustada ao consumo nacional”, informou, em nota, a Conab.

Outro produto que deverá registar a maior produção na série histórica é o algodão, com uma colheita de 2,88 milhões de toneladas da pluma do grão. O resultado decorre dos “grandes investimentos feitos no setor e pela expansão de área cultivada aliada às boas condições climáticas encontradas nas principais regiões produtoras”.

(*) Com informações da Agência Brasil

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