Brasil projeta aumentar e diversificar a pauta exportadora para os países do G20

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Da Redação

Brasília – As relações comerciais entre o Brasil e os países do G20 fazem parte da agenda que o governo pretende debater no contexto da presidência brasileira do bloco que reúne as 20 maiores economias do planeta. O objetivo é discutir meios de aumentar o intercâmbio comercial e diversificar a pauta das exportações para esses países.

Em seu conjunto, o G20 responde por 75% do comércio internacional e em 2023 foi o destino de exportações brasileiras no valor de US$ 219,6 bilhões e US$ 174,9 bilhões em importações. As trocas comerciais entre o Brasil e os outros 19 países do G20 gerou um superávit de US$ 44,7 bilhões no ano passado. Os dados constam do documento “Impulso das Exportações”, edição especial G20, elaborado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).

De acordo com a ApexBrasil, para fins metodológicos, não foram consideradas nas análises União Europeia e União Africana, blocos que também compõem o G20. Na perspectiva da Agência, os dois blocos são parceiros estratégicos para o Brasil, razão pela qual são objeto de estudos específicos da instituição.

O estudo destaca que a pauta exportadora brasileira para o G20 consiste, principalmente, em commodities, com destaque para soja, óleos brutos de petróleo, minério de ferro, milho e carne bovina.

A edição especial do “Impulso das Exportações” mapeou uma série de oportunidades comerciais para o Brasil com os demais países do G20. As oportunidades de novos negócios foram identificadas na África do Sul (582); Alemanha (472); Arábia Saudita (309); Argentina (2.068); Canadá (568), China (400); Coreia do Sul (283); Estados Unidos (971), França (417); Indonésia (315), Itália (429); Japão (336); México (448); Reino Unido (417), Rússia (231) e Turquia (415).

Ao todo, foram identificadas 9.413 oportunidades de negócios nos setores de combustíveis minerais, lubrificantes e materiais relacionados, envolvendo 77 produtos, dos quais o G20 importa US$ 1,44 trilhão, com participação brasileira de 2,3%; materiais em bruto, não comestíveis, exceto combustíveis, num total de 802 produtos, importações totais de US$ 504,3 bilhões e participação brasileira de 20,3%; maquinas e equipamentos de transporte, importação de US$ 493,4 bilhões e participação brasileira de 3,5%; artigos manufaturados, classificados principalmente pelo material, importações de US$ 355,4 bilhões, participação brasileira de 5,9%; e outros, com importações de US$ 919 bilhões, um mercado no qual a participação brasileira é de 7,7%.

 

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