Brasília – A balança comercial brasileira registrou na primeira semana de janeiro de 2017, com cinco dias úteis, superávit de US$ 222 milhões, resultado de exportações no valor de US$ 3,021 bilhões e importações de US$ 2,799 bilhões.
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Nas exportações, comparadas as médias da primeira semana de janeiro de 2017 (US$ 604,2 milhões) com a de janeiro de 2016 (US$ 561,9 milhões), houve crescimento de 7,5%, em razão do aumento nas vendas de produtos semimanufaturados (51,4%), de US$ 92,6 milhões para US$ 140,2 milhões, por conta de açúcar em bruto, semimanufaturados de ferro/aço, ferro-ligas, óleo de soja em bruto, ouro em formas semimanufaturadas.
As vendas de manufaturados cresceram 1,4%, de US$ 216,8 milhões para US$ 219,9 milhões, por conta de suco de laranja não-congelado, veículos de carga, chassis com motor, laminados planos de ferro e aço, açúcar refinado e hidrocarbonetos.
Por outro lado, caíram as vendas de produtos básicos (-3,0%), de US$ 237,4 milhões para US$ 230,4 milhões, por conta, principalmente, de milho em grãos, petróleo em bruto, soja, café em grãos, carne bovina e de frango.
Em relação a dezembro de 2016, houve retração de 16,6% em virtude da queda nas vendas de produtos manufaturados (-30,7%), de US$ 317,5 milhões para US$ 219,9 milhões; e de básicos (-14,2%), de US$ 268,5 milhões para US$ 230,4 milhões. Por outro lado, cresceram as vendas de produtos semimanufaturados (16,2%), de US$ 120,6 milhões para US$ 140,2 milhões.
Nas importações, a média diária da primeira semana de janeiro de 2017, de US$ 559,8 milhões, ficou 8,5% acima da média de janeiro de 2016 (US$ 516,1 milhões). Nesse comparativo, cresceram os gastos, principalmente, com adubos e fertilizantes (219,7%), cereais e produtos da indústria de moagem (121,5%), aeronaves e peças (115,0%), combustíveis e lubrificantes (64,8%), equipamentos eletroeletrônicos (26,1%) e instrumentos de ótica e precisão (17,1%).
Ante dezembro de 2016, houve expansão nas importações de 6,8%, pelos crescimentos em aeronaves e peças (95,7%), adubos e fertilizantes (62,3%), combustíveis e lubrificantes (19,1%), químicos orgânicos e inorgânicos (14,9%), equipamentos eletroeletrônicos (13%) e plásticos e obras (7,1%).
(*) Com informações do MDIC