Brasília – A balança comercial registrou superávit de US$ 444 milhões e corrente de comércio de US$ 8,043 bilhões na segunda semana de outubro de 2019, resultado de exportações no valor de US$ 4,244 bilhões e importações de US$ 3,799 bilhões. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (14) pela Secretaria Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia (Secint/ME).
No mês, as exportações somam US$ 7,552 bilhões, e as importações, US$ 6,781 bilhões, com saldo positivo de US$ 770 milhões e corrente de comércio de US$ 14,333 bilhões. No ano, as exportações totalizam US$ 174,757 bilhões e as importações, US$ 140,370 bilhões, com saldo positivo de US$ 34,388 bilhões e corrente de comércio de US$ 315,127 bilhões.
Confira os dados completos da balança comercial
A média das exportações da segunda semana chegou a US$ 848,7 milhões, 2,6% acima da média de US$ 827 milhões da primeira semana, em consequência do aumento nas exportações de produtos manufaturados (+20,4%), de US$ 253,1 milhões para US$ 304,7 milhões, em razão de gasolina, máquinas e aparelhos para terraplanagem, etanol, óleos combustíveis e automóveis de passageiros; e básicos (+1,1%), de US$ 441,7 milhões para US$ 446,7 milhões, por conta de minério de ferro, minério de cobre, petróleo em bruto, carne bovina e minério de manganês.
Por outro lado, diminuíram as vendas de produtos semimanufaturados (-26,3%), de US$ 132,2 milhões para US$ 97,4 milhões, por conta de semimanufaturados de ferro/aço, ouro em formas semimanufaturadas, ferro-ligas, ferro fundido e catodos de cobre.
Do lado das importações, houve crescimento de 1,9% sobre igual período comparativo – média da segunda semana, de US$ 759,9 milhões, sobre a média da primeira semana, de US$ 745,5 milhões. Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) da Secint/ME, a alta se explica, principalmente, pelo aumento nos gastos com combustíveis e lubrificantes, cereais e produtos da indústria da moagem, cobre e suas obras, plásticos e obras, papel e obras.
Análise do mês
Nas exportações, comparadas as médias até a segunda semana de outubro deste ano (US$ 839,1 milhões) com a de outubro de 2018 (US$ 995,3 milhões), houve queda de 15,7%, em razão da diminuição nas vendas das três categorias de produtos: manufaturados (-18,3%), de US$ 344,8 milhões para US$ 281,7 milhões; básicos (-13,6%), de US$ 514,5 milhões para US$ 444,5 milhões; e semimanufaturados (-13,4%), de US$ 130,3 milhões para US$ 112,9 milhões.
Relativamente a setembro de 2019, houve queda de 6%, em virtude da diminuição nas vendas de produtos manufaturados (-17,9%), de US$ 343,3 milhões para US$ 281,7 milhões; e básicos (-1,2%), de US$ 449,8 milhões para US$ 444,5 milhões. Já as vendas de produtos semimanufaturados subiram 13,8%, de US$ 99,2 milhões para US$ 112,9 milhões.
Nas importações, a média diária até a segunda semana de outubro (US$ 753,5 milhões) ficou 2,9% acima da média de outubro do ano passado (US$ 732,1 milhões). Nesse comparativo, cresceram os gastos, principalmente, com aeronaves e peças (+42,1%), siderúrgicos (+28,2%), equipamentos mecânicos (+21,6%), equipamentos eletroeletrônicos (+8,8%), plásticos e obras (+4,2%).
Em relação a setembro de 2019, houve queda de 4,1% nas importações, pela diminuição em farmacêuticos (-33%), adubos e fertilizantes (-13,9%), filamentos e fibras sintéticas/artificiais (-9,4%), combustíveis e lubrificantes (-5,2%), químicos orgânicos e inorgânicos (-3,3%).
(*) Com informações do Ministério da Economia