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ApexBrasil comemora recordes históricos do comércio exterior no 1º. semestre

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Exportações chegam a US$ 166,2 bilhões e saldo comercial tem crescimento de 32% no primeiro semestre de 2023. Bom desempenho em cenário internacional adverso melhora expectativas para o ano  

Da Redação (*)

Brasília –  O presidente da Agência Brasileira de Promoção das Exportações e Investimentos (ApexBrasil), Jorge Viana, comemorou os resultados registrados pela balança comercial brasileira no mês de junho, com recordes históricos nas exportações e no superávit comercial.

Segundo Jorge Viana, “o Brasil, de fato, está de volta, para a disputa do mercado internacional. A melhora do ambiente interno e uma ativa diplomacia presidencial liderada pelo presidente Lula já estão se transformando em resultados”.

O presidente destacou, também, que as expectativas de crescimento para a economia mais que dobraram, com números extraordinários no comércio exterior. “A ApexBrasil desempenha um papel decisivo na promoção das exportações brasileiras e está muito feliz com a cooperação com setor privado e com a coordenação com todos os atores do nosso Governo”, acrescentou Jorge Viana.

Por sua vez, a  diretora de Negócios da ApexBrasil, Ana Paula Repezza, chamou a atenção para o potencial da Agência no incremento do comércio exterior. “Um estudo realizado pela ApexBrasil revelou que as empresas apoiadas pela Agência vêm apresentando um crescimento ainda maior em suas vendas internacionais”, destacou.

Na última quinta-feira (7), a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), divulgou os dados da balança comercial brasileira referentes ao primeiro semestre do ano. Os resultados positivos levaram a uma nova revisão das expectativas para o setor externo brasileiro.

Em nenhum outro primeiro semestre da história, o Brasil exportou tanto quanto no de 2023. Foram US$ 166,2 bilhões, o que colaborou para outro recorde: o maior superávit da história na balança comercial nos seis primeiros meses de um ano, com crescimento de 32% na média diária. Apenas em junho, o saldo comercial cresceu 19%.

O volume exportado no período elevou-se na ordem de 8,7%. Dessa forma, apesar da forte retração dos preços dos bens e serviços em 6,8%, o valor total das exportações passou de US$ 164,1 bilhões para 166,2 bilhões.

O presidente da ApexBrasil destacou também que as expectativas de crescimento para a economia mais que dobraram, com números extraordinários no comércio exterior. “A ApexBrasil desempenha um papel decisivo na promoção das exportações brasileiras e está muito feliz com a cooperação com setor privado e com a coordenação com todos os atores do nosso Governo”, acrescentou Jorge Viana.

A diretora de Negócios da ApexBrasil, Ana Paula Repezza, chamou a atenção para o potencial da Agência no incremento do comércio exterior. “Um estudo realizado pela Agência revelou que as empresas apoiadas pela Agência vêm apresentando um crescimento ainda maior em suas vendas internacionais”, destacou.

Principais parceiros  

As exportações para Argentina tiveram destaque no primeiro semestre de 2023. Em relação ao mesmo período do ano anterior, as vendas para o país cresceram 26,5% e atingiram US$ 9,47 bilhões. Os principais produtos foram acessórios automotivos (+31%) e automóveis (+15%). Assim, a balança comercial para esse país apresentou saldo positivo de US$ 3,54 bilhões e a corrente de comércio expandiu-se em 12,9%, totalizando US$ 15,40 bilhões.

Já as vendas para China, Hong Kong e Macau cresceram 6,3% e atingiram US$ 50,74 bilhões, tendo as exportações de soja e de óleos brutos de petróleo crescido, respectivamente, cerca de 4% e 8%. A China é o principal destino das exportações brasileiras e, com o encerramento das políticas de “zero Covid”, seu crescimento traz renovadas oportunidades para os exportadores brasileiros.

Confira, abaixo, os compradores de produtos brasileiros no primeiro semestre:

– Ásia: US$ 73,65 bilhões, dos quais US$ 50,7 bilhões para a China, Hong Kong e Macau;

– Europa: US$ 29,37 bilhões, dos quais US$ 23 bilhões para a União Europeia;

– América do Norte: US$ 24,2 bilhões, sendo US$ 17,27 bilhões para os Estados Unidos;

– América do Sul: US$ 22,5 bilhões, dos quais US$ 12,7 bilhões para o Mercosul. Só a Argentina respondeu por US$ 9,47 bilhões das exportações brasileiras no período.

– Oriente Médio: US$ 7 bilhões;

– África: US$ 6 bilhões;

– América Central e Caribe: US$ 2,57 bilhões.

Exportações por setores da atividade econômica 

No acumulado Janeiro-Junho 2023, em comparação com o mesmo período do ano anterior, todos os setores da economia brasileira exportaram mais em volume. No setor agropecuário, o volume exportado cresceu 15%, a Indústria Extrativa, 20,2%; e a Indústria de Transformação, 0,2%. A queda dos preços internacionais, no entanto, impactou todos os setores, e, no segmento de Indústria Extrativa, chegou a provocar redução no valor total das exportações, a despeito do maior número de embarques.

Confira os destaques das exportações no semestre, em valores aproximados:

– Carnes de aves: US$ 4,7 bilhões (+10,3%);

– Autopeças: US$ 1,8 bilhão (+26,1%)

– Frutas US$ 459 milhões (+14%)

– Máquinas agrícolas: US$ 499 milhões (+6,6%)

– Medicamentos e produtos farmacêuticos: US$ 290 milhões (+5%) ;

Previsão para 2023 

O bom desempenho brasileiro, em um contexto adverso de guerra na Europa e elevação das taxas de juros pelos principais bancos centrais do mundo para o combate à inflação, levou a Secex a revisar a expectativa para a balança comercial em 2023. As projeções apontam para um saldo comercial recorde de US$ 85 bilhões. “Acabamos de quebrar um recorde histórico. É só o começo”, concluiu o presidente da ApexBrasil.

(*)  Com informações da ApexBrasil

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