Adido agrícola em Bruxelas promete trabalhar pela expansão do comércio com a União Europeia

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Brasília – “A atuação do adido agrícola tem no seu fundamento a articulação e facilitação nas interações entre o Brasil e os seus parceiros comerciais”. A afirmação é do novo adido agrícola em Bruxelas, na União Europeia, Márcio Rezende Evaristo Carlos, que é médico veterinário pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e mestre em tecnologia de alimentos pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Os adidos agrícolas terão 60 dias, a partir da nomeação, para começarem suas atividades no exterior.

Para ele, um adido agrícola, além do conhecimento técnico, deve conhecer bem o funcionamento, a estrutura e os canais de interlocução tanto no governo brasileiro, quanto no país ou bloco em que vai atuar. “O processo de seleção dos adidos é essencial por permitir a identificação do perfil mais adequado para cada caso, eliminando de forma substancial interferências de outra natureza e garantindo a transparência do processo”, avaliou.

Segundo Márcio, a União Europeia é um dos principais parceiros comerciais do Brasil nos produtos do agronegócio. “Também é um mercado no qual as questões técnicas, não tarifárias, têm um grande peso”, disse. “Pretendo incrementar o diálogo no nível técnico com o objetivo de estabelecer bases sólidas para a manutenção e expansão do intercâmbio comercial, buscando sempre a negociação e o estabelecimento de acordos que permitam melhor acesso dos produtos brasileiros ao mercado europeu”, comentou.

Fiscal federal agropecuário do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o novo adido exerceu os cargos de diretor de Programas da Área Animal, na Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA), coordenador-geral de Programas Especiais no Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (DIPOA/SDA) e coordenador-geral de Acordos Bilaterias e Regionais, na Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI).

Além disso, Márcio já trabalhou como assessor especial de ministro e diretor substituto do Departamento de Negociações Sanitárias e Fitossanitárias da SRI. Atuou também como representante da SDA nas negociações do Mercosul com a União Europeia e participou de missões de negociação entre Brasil e União Europeia, no que diz respeito a temas sanitários.

Márcio participou ainda da coordenação e acompanhamento de missões do Food and Veterinary Office, da Comissão Europeia ao Brasil na área de carnes. Foi designado para coordenar as atividades de avaliação da condição sanitária ou de equivalência da legislação e dos sistemas de sanitários agropecuários de Estados Membros da União Europeia interessados em exportar produtos de origem animal ao Brasil.

No Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), foi chefe de Unidade Veterinária Local e inspetor de produtos de origem animal. Atualmente, trabalha no Serviço de Saúde Animal na Superintendência Federal de Agricultura de Minas Gerais.

Fonte: Mapa

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