Adido agrícola buscará melhorar acesso dos produtos agropecuários brasileiros ao mercado russo

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Brasília – Focar os esforços nas pesquisas de oportunidade e de melhores condições de acesso dos produtos agropecuários brasileiros ao mercado russo é o que pretende o novo adido agrícola em Moscou, na Rússia, Antonio Alberto Rocha Oliveira.

 “Está sendo dada uma atenção particular às exigências de qualidade desses produtos, especialmente àquelas relacionadas com os aspectos sanitários e fitossanitários”, afirmou. Os adidos agrícolas têm 60 dias a partir da nomeação para assumirem os postos.

“O processo buscou selecionar pessoas que apresentassem o perfil exigido para o cargo. Foram envolvidos os departamentos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e Ministério das Relações Exteriores (MRE) e realizada uma simulação de rodadas de negociação em nível internacional”, disse Oliveira. No âmbito externo, o novo adido destacou a importância da imersão no agronegócio, com a participação dos representantes da cadeia produtiva exportadora.

Antonio Alberto é engenheiro agrônomo pela Universidade de Brasília (UnB), mestre em fitopatologia pela Universidade Federal de Viçosa (UFV) e PhD em biologia pura e aplicada pela Universidade de Leeds, na Inglaterra. Além disso, o adido fez pós-doutorado em fisiofitopatologia pela Universidade do Havaí, nos Estados Unidos e é pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

Missões Internacionais

Na Embrapa, exerceu cargo de secretário-executivo do Comitê Técnico Interno, gestor de Núcleo Tecnológico, supervisor da Área de Comunicação Empresarial, chefe-adjunto substituto de Administração, Comunicação e Negócios, e Pesquisa e Desenvolvimento. Coordenou a elaboração do I Plano Estratégico de Cooperação Internacional da Embrapa Mandioca e Fruticultura e participou de diversas missões de cooperação internacional e viagens técnicas para África, Ásia, América Central e Oceania.

Como consultor da Agência Brasileira de Cooperação (ABC/MRE), Antonio atuou em missões técnicas na Jamaica, Fiji e Vanuatu. Em parceria com a ABC e a Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica), coordenou treinamentos internacionais para técnicos de Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (Palop) e Timor Leste. Patrocinado pelo fundo IBAS (Índia, Brasil e África do Sul), participou de projeto de cooperação técnica desenvolvido na Guiné-Bissau. A convite do Ministério da Agricultura da China, realizou viagem técnico-científica àquele país, onde participou de fóruns de discussão sobre agricultura em Beijing, Nannin e Haikou.

Antonio tem prática em organização de eventos internacionais, edição de livros e trabalhos científicos na área de defesa vegetal. Fez cursos de aperfeiçoamento profissional na Fundação Getúlio Vargas (FGV), com destaque para Internacionalização de Empresas, Pensamento Estratégico e Competências Gerenciais.

Fonte: Mapa

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