Embaixador Roberto Azevêdo Consultor da CNI

Tarifaço de Trump: Roberto Azevêdo faz defesa da indústria brasileira em audiência em Washington

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Em pronunciamento no Escritório do Representante Comercial dos EUA, consultor da CNI afirmou que Brasil não adotou atos, políticas ou práticas injustificáveis que tenham onerado ou restringido o comércio

Da Redação (*)

Brasília – O embaixador Roberto Azevêdo, consultor da Confederação Nacional da Indústria (CNI), fez um pronunciamento em defesa da indústria brasileira, na manhã desta quarta-feira (3), em Washington, durante audiência pública no Escritório do Representante Comercial dos Estados Unidos (USTR, na sigla em inglês). Na sustentação oral, de pouco menos de cinco minutos, ele apresentou argumentos para serem juntados à apuração conduzida pelo USTR, com base na Seção 301 da Lei de Comércio, que permite investigar se políticas ou práticas de outros países são injustas, discriminatórias ou restritivas ao comércio americano.

No caso do Brasil, a investigação foi aberta em 15 de julho e abrange temas como comércio digital, serviços de pagamento eletrônico, tarifas preferenciais, proteção de propriedade intelectual, acesso ao mercado de etanol e questões ambientais – como desmatamento ilegal.

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Azevêdo afirmou que os comentários por escrito apresentados pela CNI demonstram claramente que o Brasil não adotou atos, políticas ou práticas injustificáveis e que tenham onerado ou restringido o comércio dos EUA.

“A noção de que o Brasil está agindo deliberadamente de forma a prejudicar os Estados Unidos é totalmente infundada. Simplesmente não há evidências de que os atos, políticas e práticas em questão discriminem ou prejudiquem injustamente as empresas americanas. Ao contrário, os fatos mostram que as empresas americanas, em geral, se beneficiaram das políticas brasileiras”, enfatizou Roberto Azevêdo.

Ele apresentou argumentos para todas as “seis áreas de preocupação” apontadas na investigação da USTR e mencionou a importância da relação comercial entre Brasil e EUA. “Somos as duas maiores democracias deste hemisfério. Deveríamos estar conversando um com o outro; não brigando um com o outro. Quaisquer problemas devem ser resolvidos por meio de diálogo e cooperação contínuos. A CNI apoia iniciativas que fortaleçam os laços entre os Estados Unidos e o Brasil, promovam o crescimento econômico e melhorem as condições de mercado em ambos os países”, destacou.

(*) Com informações da CNI

 

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