Superávit da balança comercial se aproxima de US$ 11 bilhões com dados da 1ª semana de abril

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Da Redação (*)

Brasília – A balança comercial brasileira já acumula um superávit próximo de US$ 11 bilhões, ou mais precisamente de US$ 10,936 bilhões, segundo dados divulgados hoje (18) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Na terceira semana de abril, com cinco dias úteis, a balança registrou superávit de US$ 925 milhões, resultado de exportações de US$ 3,670 bilhões e de importações de US$ 2,745 bilhões. No mês, as exportações somam US$ 8,332 bilhões e as importações, US$ 5,784 bilhões, com saldo positivo de US$ 2,548 bilhões.

Na terceira semana de abril, a média diária das exportações foi de US$ 734 milhões, valor 5,5% inferior à média verificada até a segunda semana do mês (US$ 771,1 milhões), em razão da queda nas vendas de produtos semimanufaturados (-16,7%), especialmente celulose, açúcar em bruto, couros e peles, semimanufaturados de ferro e aço, ferro-ligas; básicos (-7,0%), por conta de soja em grãos, petróleo em bruto, carne de frango e bovina, farelo de soja; e manufaturados (-0,7%), devido a tubos flexíveis de ferro ou aço, polímeros plásticos, torneiras, válvulas e partes, pneumáticos, tubos de ferro fundido.

Já a média diária das importações do período foi de US$ 549,0 milhões, 8,4% maior em relação à média diária até a segunda semana de abril (US$ 506,5 milhões), explicada, principalmente, pelo aumento nos gastos com combustíveis e lubrificantes, equipamentos mecânicos, químicos orgânicos e inorgânicos, adubos e fertilizantes, plásticos e obras.

Mês
Comparadas as médias até a terceira semana de abril de 2016 (US$ 757,5 milhões) com a de abril do ano anterior (US$ 757,8 milhões), as exportações se mantiveram estáveis. As vendas de produtos manufaturados caíram -5,5% por conta de óxidos e hidróxidos de alumínio, motores e geradores elétricos, autopeças, motores para veículos, bombas e compressores, açúcar refinado, máquinas para terraplanagem, aviões.

Entretanto, houve aumento nas vendas de produtos semimanufaturados (11,2%) em razão de ferro fundido, catodos de cobre, açúcar em bruto, ouro em forma semimanufaturada, madeira serrada ou fendida; e de básicos (1,8%), devido a soja em grãos, carne suína e de frango, fumo em folhas. No comparativo com a média diária de março de 2016 (US$ 727 milhões), houve crescimento de 4,2%, em virtude do aumento nas vendas de produtos básicos (14,4%). Por outro lado, foi registrado decréscimo nas vendas de produtos manufaturados (-7,3%) e de semimanufaturados (-0,6%).

Nas importações, a média diária até a terceira semana de abril deste ano (US$ 525,8 milhões), ficou 28,3% abaixo da média de abril de 2015 (US$ 733,3 milhões). Nesse comparativo, decresceram os gastos, principalmente, com siderúrgicos (-56,3%), veículos automóveis e partes (-42,1%), combustíveis e lubrificantes (-39,2%), equipamentos elétricos e eletrônicos (-37,1%), plásticos e obras (-32,2%) e instrumentos de ótica e precisão (-29,9%). Quando comparada com a média diária de março deste ano (US$ 525,4 milhões), houve crescimento de 0,1%, como resultado do aumento nas compras de adubos e fertilizantes (26,5%), químicos orgânicos e inorgânicos (10,1%), equipamentos mecânicos (7,4%) e equipamentos elétricos e eletrônicos (2,8%).

Ano
Até a terceira semana de abril, as exportações totalizaram US$ 48,908 bilhões e as importações, US$ 37,969 bilhões, gerando um superávit de US$ 10,936 bilhões. As exportações acumularam média diária de US$ 679,2 milhões e as importações apresentaram desempenho médio diário de US$ 527,4 milhões. No ano, a corrente de comércio soma US$ 86,875 bilhões, com desempenho médio diário de US$ 1,206 bilhão.

(*) Com informações do MDIC

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