Da Redação (*)
Brasília – As importações e exportações da cidade de Shanghai, no leste da China, totalizaram 4,27 trilhões de yuans (US$ 594,71 bilhões) em 2024, representando um aumento anual de 1,3% e batendo novo recorde, de acordo com a alfândega local.
No ano passado, as exportações da cidade aumentaram 4,6% em termos anuais, para 1,82 trilhão de yuans, enquanto as importações baixaram 1%, para 2,45 trilhões de yuans, segundo dados da Alfândega de Shanghai.
Para se ter uma ideia da magnitude desses números relativos ao intercâmbio comercial de uma única cidade chinesa, em 2024, a corrente de comércio do Brasil com todo o mundo totalizou US$ 603,556 bilhões, apenas pouco mais de US$ 7 milhões em relação ao fluxo de comércio da megalópole chinesa. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
O ímpeto interno do comércio exterior de Shanghai se tornará mais forte e as importações e exportações das empresas privadas cresceram rapidamente, respondendo por mais de um terço do total. A corrente de comércio (importação+exportação) das empresas privadas atingiram 1,44 trilhão de yuans, um aumento de 10,2% em relação ao ano anterior, representando 33,7% do total.
O comércio de Shanghai com a União Europeia, a ASEAN e os EUA totalizou 1,87 trilhão de yuans, representando 43,7% do total do comércio exterior durante o período. O comércio da cidade com os países participantes do Cinturão e Rota atingiu 1,67 trilhão de yuans, um aumento anual de 6,4%.
Os parceiros comerciais de Shanghai tornaram-se mais diversificados. Para o Oriente Médio, a Rússia, a Índia e outros mercados emergentes, o comércio de Shanghai foi de 139,51 bilhões de yuans, 114,99 bilhões de yuans e 76,33 bilhões de yuans, respectivamente, representando aumentos anuais de 13,9%, 23,7%, 13,9%.
(*) Com informações da Agência Xinhua