Setembro, 2020 – A Rio Pardo Proteína Vegetal, empresa do setor de agronegócio referência no Brasil na produção de concentrado proteico de soja (SPC), com 60% de proteína bruta, utilizado na composição de rações, começou, neste mês, a exportar também para a Turquia. A empresa agora soma 11 países em seu rol de distribuidores, o que representa 80% do faturamento da companhia. Em agosto, a Rio Pardo já bateu 100% de todo o faturamento de 2019 (R$ 25 milhões) e a expectativa é fechar 2020 em R$ 85 milhões.
“A Turquia é um mercado forte na aquicultura, pois é um país que fica uma parte no Ocidente e outra no Oriente, abastecendo, então, dois continentes. A demanda é bastante grande. Para nós é um passo muito importante, porque entramos em acordo com um distribuidor que fornece para a Turquia e também para as regiões do entorno”, conta Osvaldo Neves de Aguiar, diretor da Rio Pardo.
Além da Turquia, a Rio Pardo também exporta para outros países do continente europeu (Inglaterra, Espanha e Dinamarca); das Américas (Chile, Equador, Guatemala, Nicarágua, Peru e Venezuela); e, na Ásia, já tem negócios na Tailândia. Segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) e OilWorld, em 2019, o consumo global de proteínas vegetais totalizou 567,4 milhões de toneladas.
Há uma tendência global no mercado das dietas dos animais para consumo humano. O entendimento sobre a formulação das rações tem sido mais rigoroso no quesito qualidade. Seja na pecuária de corte e leite, na avicultura, na suinocultura ou na aquicultura, os animais deverão receber, cada vez mais, rações de proteína vegetal. “No ano passado, exportávamos para cinco países. Praticamente triplicamos o nosso mercado”, conta Leandro Baruel, gerente de exportação.
“Há pouca oferta global de proteínas vegetais de alto valor biológico a custo competitivo em relação às proteínas animais. Nosso produto tem importância equiparada a proteínas animais nobres, como farinhas de peixe de alta qualidade, proteínas lácteas, plasma sanguíneo, entre outros”, conclui.
Os sistemas produtivos da empresa são inéditos e baseados na utilização de critérios renováveis, em consonância com os princípios de proteção e preservação ao meio ambiente.
(*) Com informações da Rio Pardo