Da Redação (*)
Brasília – O Pavilhão Brasil na Expo 2025 Osaka, organizado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), tem encantado o público visitante da maior e mais relevante exposição global. Prova disso é que nesta terça-feira, 29 de abril, o espaço registrou a marca de 100 mil visitantes desde o começo da Expo – há apenas duas semanas. Japoneses, brasileiros e estrangeiros de diversas nacionalidades que visitam o Pavilhão Brasil estão conhecendo, por meio da arte, um pouco mais sobre o povo brasileiro e o potencial do país para inovação e sustentabilidade. O presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, esteve presente no espaço na ocasião da abertura em 13 de abril.
Estamos muito orgulhosos de ver o Brasil encantando o mundo com uma proposta que une arte, inovação e sustentabilidade. Nosso pavilhão é um convite para que todos sonhem com um futuro melhor ao lado do Brasil.
Jorge Viana, presidente da ApexBrasil
Para Leonardo Sakai Silva, que mora no Japão e está há mais de dez anos sem voltar ao Brasil, a sensação que experimentou ao visitar o espaço foi uma mistura de saudade e encantamento. “Senti muita saudade do Brasil. O pavilhão é bonito e gostei do vídeo com a Turma da Mônica”, disse durante a visita.
Outra visitante brasileira foi Celia Correa de Sampaio, que mora há 15 anos longe do Brasil e está de férias no Japão. “Eu gostei de ver a cultura brasileira no Japão. Estou muito contente com a ideia do pavilhão. Tenho muita saudade da comida brasileira”, disse.
O turista norte-americano William F. demonstrou surpresa após visitar o pavilhão: “Entrei aqui por acaso, sem imaginar que o Brasil estava nos convidando a refletir sobre o nascimento, a vida e a morte em sua exposição. Incrível!”, comentou.
Uma experiência brasileira no Japão
No espaço brasileiro da Expo 2025 Osaka, a curadora Bia Lessa, responsável pela concepção artística do Pavilhão, criou cinco atos que representam: `Existir`, `Diferir`, Confluir`, `Extinguir` e `Reexistir`. No primeiro edifício, o público participa de cenas que mudam cinco vezes ao longo de 15 a 20 minutos. Há infláveis no teto e no chão que representam a natureza, o ser humano e os animais.
No segundo edifício fica a Sala dos Parangoromos, onde está sendo distribuída uma fusão da vestimenta `parangolé`, criada pelo artista Hélio Oiticica, com `hagoromos`, vestimenta tradicional japonesa associada à leveza e espiritualidade. Há ainda tinta branca que os visitantes podem se pintar no rosto ou nas mãos, o que tem despertado também a curiosidade de crianças e jovens.
“Gostei muito da primeira parte da exibição do pavilhão. Meus filhos também se divertiram com a pintura no rosto”, contou Tie Nakashima que veio da cidade japonesa Gifu para Osaka com a família visitar a Exposição Mundial.
Ao lado da Sala dos Parangoromos, os visitantes podem assistir a uma apresentação com fotos e vídeos do Brasil. Numa dessas fotos está um dos principais líderes do povo Yanomami, Davi Kopenawa. As raízes brasileiras estão sendo exibidas para o melhor entendimento do povo brasileiro. Kopenawa é conhecido pela defesa do povo indígena e da floresta amazônica. Ele já ganhou inúmeros prêmios e é membro da Academia Brasileira de Ciências.
Para o diretor do Pavilhão Brasil, Ademar Skalinkski Junior, alcançar o marco de 100 mil visitantes em apenas duas semanas reflete o esforço de todo time da ApexBrasil, da curadora Bia Lessa e sua equipe, e de muitos colaboradores envolvidos na organização do espaço para promover essa experiência brasileira na Expo Osaka com tanto afinco. “A ApexBrasil agradece a cada um dos mais de 100 mil visitantes alcançados”, comemorou.
(*) Com informações da ApexBrasil