São Paulo – Omã foi o nono maior comprador de produtos exportados por tradings brasileiras nos cinco primeiros meses do ano. De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), a nação gastou US$ 217 milhões com mercadorias fornecidas por estas empresas, respondendo por 2,24% do total que elas venderam no exterior. Houve aumento de 60% na comparação com o importado de janeiro a maio de 2012. Na época, as compras de Omã alcançaram US$ 135 milhões.
Outros países árabes, como Arábia Saudita e Líbia, também figuraram na lista dos vinte maiores cliente de tradings brasileiras nos primeiros cinco meses deste ano. Arábia Saudita está na 18ª posição, com compras de US$ 89,8 milhões, mas com queda de 61,5%, já que de janeiro a maio de 2012 tinha comprado US$ 233 milhões. A Líbia, em 20º lugar, aumentou as compras de US$ 49 milhões para US$ 83 milhões, alta de 69%.
Ainda outros países árabes importaram de tradings brasileiras no período: Egito, Argélia, Emirados Árabes Unidos, Tunísia, Líbano, Sudão, Catar, Marrocos, Iêmen, Kuwait, Jordânia, Bahrein, Iraque, Síria, Djibuti, Mauritânia e Ilhas Comores. Os principais mercados das vendas, no entanto, foram China, com US$ 3,9 bilhões ou 41,2% do total, Japão, com US$ 789 milhões e participação de 8,1%, e Coreia do Sul, com US$ 547,8 milhões ou 5,6% do geral.
No total vendido pelas tradings brasileiras no exterior houve uma pequena queda sobre igual período do ano passado, de 0,08%. Enquanto de janeiro a maio deste ano elas faturaram US$ 9,709 bilhões com exportações, nos mesmos meses de 2012 a receita foi de US$ 9,71 bilhões. Os envios foram principalmente de produtos básicos, que corresponderam a 86,6% do total. No topo da pauta estiveram itens como minério de ferro, soja em grão, milho em grão, farelo de soja, açúcar em bruto, suco de laranja congelado, café, entre outros.
No mês de maio, individualmente, as tradings faturaram US$ 2,33 bilhões com exportações, com queda de 1,69% sobre mesmo mês de 2012, quando a receita alcançou US$ 2,36 bilhões. A China também foi a maior compradora, com US$ 1,14 bilhão, 43% do total.
Fonte: ANBA