Ministro do Comércio Wang Wentao - Foto Xinhua

Ministro do Comércio da China propõe diálogo e consultas para tratar da política tarifária dos EUA

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Da Redação (*)

Pequim (China) – O ministro do Comércio da China, Wang Wentao, escreveu uma carta para Jamieson Greer, recém-nomeado representante de Comércio dos Estados Unidos, parabenizando-o por sua nomeação e expressando a preocupação da China com a política tarifária dos EUA.

Desde o estabelecimento das relações diplomáticas entre a China e os Estados Unidos, as relações econômicas e comerciais têm registrado um progresso significativo, observou Wang, acrescentando que a cooperação econômica e comercial entre os dois países tem desempenhado um papel fundamental na promoção do crescimento econômico, no aumento do emprego e na melhoria do bem-estar dos povos de ambos os países.

Uma relação econômica e comercial saudável e sólida entre a China e os EUA está alinhada com os interesses comuns de ambos os lados e atende às expectativas da comunidade internacional, indicou ele.

Wang disse que a China está disposta a trabalhar com os Estados Unidos para criar um ambiente de negócios melhor para as empresas de ambos os países e para proporcionar mais benefícios tangíveis aos dois povos.

Oposição firme a posturas americanas

O ministro chinês do Comércio afirmou ainda que “a China se opõe firmemente à decisão dos Estados Unidos de impor uma tarifa adicional de 10% sobre os produtos chineses devido a questões relacionadas ao fentanil e já tomou as contramedidas correspondentes. Essa é uma medida necessária para proteger os direitos e interesses legítimos da China”.

A China também notou que está sendo alvo de várias investigações sob um memorando intitulado “America First Trade Policy”, segundo Wang, acrescentando que a China espera que os Estados Unidos conduzam essas investigações com uma atitude objetiva, racional e profissional, ao mesmo tempo que aumentam a transparência em todo o processo.

“É natural que a China e os Estados Unidos tenham diferenças no campo econômico e comercial. Devemos abordar nossas respectivas preocupações por meio de diálogo e consultas equalitários”, indicou o ministro.

(*) Com informações da Agência Xinhua

 

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