Mapa elogia decisão dos EUA de considerar Santa Catarina área isenta de febre aftosa

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Brasília – O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi, comemorou o anúncio feito pelo governo americano nesta terça-feira ao reconhecer o Estado de Santa Catarina como área livre de febre aftosa sem vacinação. O Serviço de Inspeção de Saúde Animal e Vegetal (Aphis, sigla em inglês) publicou no diário oficial daquele país (The Federal Register) a inclusão do estado na lista de regiões livres também de outras doenças animais. Este é mais um passo para a abertura daquele mercado à carne suína in natura catarinense, pleiteada pelo governo brasileiro desde 2007.

“É uma vitória importante para o país. Os avanços nas negociações internacionais são fruto do esforço da iniciativa do governo brasileiro, em especial dos ministérios das Relações Exteriores e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, além das entidades de classe”, disse. “O Brasil ganha mais respeito, reconhecido como um dos grandes produtores de alimentos do mundo”.

De acordo com a publicação, a medida entra em vigor no próximo dia 1 de dezembro, quando os governos dos dois países poderão definir os requisitos de saúde pública a serem atendidos pelos estabelecimentos frigoríficos catarinenses interessados em exportar carne suína in natura para o mercado norte-americano.

Além disso, o reconhecimento por parte de um dos países mais exigentes no controle sanitário animal reforça a imagem do produto brasileiro perante outros mercados e dá condições ao Brasil de prosseguir também com as negociações para a abertura das exportações de carne bovina in natura, que já duram 11 anos.

As autoridades sanitárias norte-americanas cumpriram o prazo informado ao Ministério da Agricultura brasileiro há um mês, durante a reunião do Comitê Consultivo Agrícola Brasil – Estados Unidos, realizado em Washington. Na ocasião, o governo daquele país sinalizou que esse reconhecimento poderia acontecer até o dia 30 de novembro. Na mesma reunião, os norte-americanos prometeram finalizar documento com a análise de risco para a carne bovina in natura até 31 de janeiro de 2011.

Fonte: Assessoria de Imprensa do Mapa

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