Da Redação
Brasília – Entre os meses de janeiro e junho deste ano, a China foi o destino final de 33,8% de todas as exportações brasileiras, percentual recorde jamais alcançado por um parceiro comercial do Brasil isoladamente desde que a série histórica começou a ser levantada pelos órgãos responsáveis pelo comercio exterior brasileiro.
No período, os embarques para os chineses totalizaram US$ 34,351 bilhões, com uma alta de 14,6% em comparação com o mesmo período de 2019. As importações de produtos chineses, correspondentes a 12% das compras totais do Brasil, somaram US$ 16,695 bilhões. Em seis meses, a balança comercial sino-brasileira resultou num superávit de US$ 17,659 bihões em favor do Brasil.
Para se ter uma ideia desse dado, o segundo principal destino das exportações brasileiras no período, os Estados Unidos, absorveu apenas 8,5% de todo o volume embarcado pelas empresas brasileiras para o exterior.
Em termos de valores, as exportações para a China no mês de junho totalizaram US$ 7,370 bilhões (média diária de US$ 351 milhões), contra um total de US$ 5,713 bilhões (média de US$ 300,7 milhões por dia) registrados no mesmo mês em 2019. Por outro lado, as exportações para os Estados Unidos somaram US$ 1,517 bilhão (média diária de US$ 72 milhões), ante US$ 2,429 bilhões (média diária de US$ 127,8 milhões) em junho do ano passado.
No acumulado janeiro-junho, o Brasil exportou para a China mercadorias no total de US$ 35,848 bilhões (média diária de US$ 291,4 bilhões), correspondentes a 35% das exportações totais brasileiras no primeiro semestre do ano. Em 2019, de janeiro a junho, as vendas aos chineses somaram US$ 31,202 bilhões (média diária de US$ 253,7 bilhões), equivalentes a um percentual de 28,5% das exportações totais brasileiras.