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Comércio com a China tem bimestre marcado por forte alta nas exportações e importações

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Da Redação

Brasília – Após atingirem o total histórico de US$ 104,325 bilhões em 2023, as exportações brasileiras para a China poderão estabelecer neste ano um novo recorde. No primeiro bimestre do ano, as vendas para os chineses totalizaram US$ 14,693 bilhões, com uma alta de 47% comparativamente com o mesmo período do ano passado.

Dos seis principais produtos exportados para o país asiático, quatro registraram altas expressivas. Os principais itens da pauta exportadora, o petróleo e o minério de ferro, registraram aumentos expressivos nos embarques para o mercado chinês.

As exportações de minério de ferro deram um salto de +71,6% para US$ 3,7 bilhões, correspondentes a 25% do total vendido para a China. Com uma alta de +68,6% para US$ 3,7 bilhões, as vendas de petróleo também correspondentes a 25% do total embarcado para o país

A soja e o algodão em bruto foram outros destaques no comércio com a China. As vendas da oleaginosa cresceram 43,3%, somando US$ 3,2 bilhões, com uma participação de 22% nas vendas totais. O algodão em bruto alcançou uma alta de +925, elevando as exportações para US$ 570 milhões.

Com altas bem menos expressivas, a carne bovina e celulose compuseram a lista dos seis produtos líderes nas exportações para a China. A proteína animal gerou receita no total de US$ 855 milhões, com um crescimento de +2,087% sobre o primeiro bimestre do ano passado. O outro destaque, a celulose, registrou um aumento de +5,85% nas exportações, que totalizaram US$ 629 milhões.

Ainda que em um percentual inferior ao do crescimento das vendas brasileiras, as exportações chinesas também registraram uma alta significativa de +14,9% no bimestre, após terminarem o ano de 2023 com uma retração de -12,5% e totalizaram US$ 9,541 bilhões.

Os aumentos nas exportações e importações resultaram em um crescimento de +32,4% na corrente de comércio (exportações+importações), que totalizou US$ 24,234 bilhões.  No primeiro bimestre do ano, a balança comercial gerou para o Brasil um superávit de US$ 5,124 bilhões.

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