Com alta de 16,01% nas exportações em março, Brasil reduz deficit no comércio com os EUA

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 Da Redação

Brasília – Após uma queda de 9,23% no mês de fevereiro, as exportações brasileiras para os Estados Unidos registraram alta de 16,01% em março e totalizaram US$ 2.071 bilhões. No mês passado, as vendas americanas ao Brasil cresceram 29,86% e somaram US$ 2,593 bilhões. No primeiro trimestre deste ano, o Brasil exportou para os Estados Unidos mercadorias no montante de US$ 5,824 bilhões e realizou importações no total de US$ 7,112 bilhões.

Com isso, no primeiro trimestre do ano, a balança comercial bilateral  contabiliza um superávit de US$ 1,288 bilhão em favor dos americanos. Ano passado, em igual período, o saldo americano superava a cifra de US$ 2,8 bilhões. Os números são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

Entre os principais parceiros comerciais do Brasil, os Estados Unidos são o único mercado no qual, desde o ano passado, vem se registrando um aumento significativo nas exportações de produtos industrializados. Ano passado, esse aumento deveu-se ao crescimento nas vendas de aviões e de máquinas de terraplanagem, entre outros bens.

Este ano, os carros-chefe das exportações para os Estados Unidos são partes de turborreatores ou de turbopropulsores (que subiram 39,93% de janeiro a março comparativamente com igual período de 2014 e geraram receita de US$ 372 milhões), café não torrado (no montante de US$ 298 milhões e alta de31,86%), ferro fundido bruto não ligado (alta de 30,93% e receita no valor de US$ 188 milhões) e preparações alimentícias e conservas de bovinos (vendas no total de US$  90 milhões, superiores em 103,86% às exportações registradas em igual período de 2014).

E o deficit acumulado no primeiro trimestre deste ano com os americanos só não foi menor porque foram registradas quedas expressivas nas exportações de itens como  petróleo (-38,74% para US$ 443 milhões), pasta química de madeira (-29,98% e vendas no montante de US$ 160 milhões) e produtos semimanufaturados, de outras ligas de aço (queda de 28,84% e receita no valor de US$  126 milhões).

Do lado americano, destaque para uma retração expressiva nas exportações de oleo diesel, que totalizaram US$ 465 milhões no primeiro trimestre de 2015 contra mais de US$ 763 milhões vendidos ao Brasil em igual período do ano passado. Ao mesmo tempo, foram registrados crescimentos expressivos nas vendas de hulha betuminosa, não aglomerada (+110,56% para US$ 155 milhões), de 58,68% para US$ 106 milhões nas vendas de estireno e de 5,20% nas exportações de outras gasolinas, exceto para aviação, que geraram receita de US$ 197 milhões.

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