Da Redação (*)
Brasília – A expectativa em relação ao saldo a ser registrado pela balança comercial brasileira em 2016 não para de crescer e segundo dados divulgados hoje (21) pelo Banco Central (BC), ao final do ano a balança comercial devera acumular um saldo de US$ 42,40 bilhões. Na semana passada, a previsão era de um superavit de US$ 41,20 bilhões. Os dados foram levantados por analistas e investidores do mercado financeiro e inseridos no Boletim Focus desta semana, divulgado pelo BC.
Por outro lado, As perspectivas para o déficit em conta corrente, um dos principais indicadores das transações do Brasil com outros países, melhoraram e passaram de US$ 24,10 bilhões para US$ 21,21 bilhões e não houve alteração na projeção para os investimentos estrangeiros diretos, mantidos em US$ 55 bilhões.
Os analistas consultados pelo BC reduziram pela segunda semana seguida a estimativa de inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A nova perspectiva agora é de 7,43% ante os 7,46% previstos anteriormente.
Para 2017, a estimativa segue em 6%, de acordo com o boletim Focus, publicação divulgada semanalmente às segundas-feiras pelo Banco Central (BC), com base em projeções de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos. O cálculo inflacionário permanece distante do centro da meta de 4,5% e, neste ano, supera o teto de 6,5%. Em 2017, o limite superior da meta em 2017 é 6%.
A projeção para a taxa básica de juros, a Selic, permanece em 14,25% ao ano, em 2016, e, para 2017, em 12,50% ao ano. Os preços administrados, regulados pelo governo, como a gasolina e o gás de cozinha, tiveram suas estimativas reduzidas de 7,40 % para 7,20%. A taxa de câmbio esperada em dezembro chega a R$ 4,20.
A projeção de instituições financeiras para a queda da economia este ano piorou mais uma vez e passou de 3,54% para 3,60%. Para 2017, a estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todas as riquezas produzidas pelo país, foi reduzida de 0,50% para 0,44%. Para a produção industrial, a estimativa é de uma queda de 4,50% em 2016.
(*) Com informações da Agência Brasil