Secretário executivo do MDIC discutiu com a diretora da OMC temas como acordos em relação a pesca e agricultura, temas relacionados aos acordos de facilitação de investimentos e a relevância das complementaridades econômicas
Da Redação (*)
Brasília – Em mais uma agenda paralela às reuniões que ocorrem na Itália no contexto do G7, o secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Márcio Elias Rosa, se reuniu na manhã desta quarta-feira (17) com a diretora-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Ngozi Okonjo-Iweala. Na ocasião, ambos discutiram algumas das principais questões que dizem respeito ao comércio internacional na atualidade.
Entre os assuntos abordados estiveram os acordos em relação a pesca e agricultura, temas relacionados aos acordos de facilitação de investimentos e a relevância das complementaridades econômicas.
O secretário executivo do MDIC também reforçou a necessidade de ser ampliado o debate acerca das plataformas digitais dedicadas ao comércio eletrônico.
Fortalecimento da OMC
Durante a audiência, a diretora-geral agradeceu a referência feita na reunião plenária do G7 pelo secretário, que defendeu a retomada do protagonismo da OMC e seu lugar central nas regulações comerciais. Por meio da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), que coordena pelo MDIC o Grupo de Trabalho de Comércio e Investimentos do G20, o tema vem sendo pautado junto aos representantes das 20 principais economias do mundo.
À diretora-geral, o secretário executivo do MDIC defendeu um sistema de resolução de conflitos apto e com funcionalidade. “Do contrário, a OMC tem sua eficácia seriamente comprometida, sobretudo nesta fase em que crescem medidas locais que distorcem as relações comerciais”, afirmou Elias Rosa.
Nos dois últimos dias, o secretário também realizou reuniões bilaterais com Vietnã, Coreia do Sul e Itália. Participou de uma reunião com o B7, com líderes empresariais dos países membros, e discursou em sessão plenária de engajamento externo da reunião de ministros de comércio do G7.
(*) Com informações do MDIC