Buenos Aires (Argentina) – O turismo brasileiro na Argentina aumentou 105% nas férias de inverno de julho em comparação com o mesmo mês de 2019, na pré-pandemia, informou o Instituto Nacional de Promoção Turística (Inprotur).
A expectativa de Ricardo Sosa, diretor do Inprotur, é que em setembro seja alcançada a marca de um milhão de turistas do Brasil em 2023.
Sosa presidiu uma nova reunião de diretoria do Inprotur, com a participação de representantes da Câmara Argentina de Turismo, do Conselho Federal de Turismo e do Ministério de Turismo e Esportes, onde apresentou detalhes estatísticos do comportamento dos mercados emissores de turistas estrangeiros para o Brasil em 2023. No caso do Brasil, os meses de janeiro e fevereiro foram os mais importantes do ano, com o maior número de turistas vindos do país para a Argentina.
No caso do Brasil, os meses de julho, agosto e a primeira quinzena de setembro de 2023, em comparação com o mesmo período de 2019, mostram que não só o movimento de turistas se recuperou totalmente, como também cresceu acima do pré-pandemia, com 105%, 104% e 126%, respectivamente. Além disso, o Brasil é o principal emissor de turistas por via aérea.
No Brasil, o Inprotur realizou mais de 40 atividades promocionais presenciais, sendo a última na semana passada com uma missão comercial que contou com a presença de mais de 170 operadores turísticos e agências de viagens brasileiras que fecharam acordos comerciais com mais de 25 empresários argentinos.
No total, de janeiro a 20 de setembro, 5 milhões de turistas estrangeiros entraram na Argentina, produzindo um impacto econômico de mais de 3,7 bilhões de dólares.
Nesse contexto, o Uruguai lidera o ranking como o principal mercado emissor de turistas com 1.018.624 turistas, seguido pelo Brasil com 955.000, Chile com 934.233, Paraguai com 387.396 e os Estados Unidos com 375.251 turistas que chegam à Argentina completam o top 5.
(*) Com informações de Rede Argentina