Da Redação
Brasília – A China tornou-se em 2020 o primeiro parceiro comercial do Brasil a superar a marca histórica de uma corrente de comércio (exportação+importação) superior a US$ 100 bilhões. Foram exatamente US$ 101.728 bilhões comercializados pelos dois países. As exportações brasileiras alcançaram a cifra igualmente recorde de US$ 67.685 bilhões e as importações totalizaram US$ 34.042 bilhões. Os dados são da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia
No ano passado, o intercâmbio comercial com a China proporcionou ao Brasil um superávit de US$ 33.645 bilhões, correspondentes a aproximadamente 65% do saldo total acumulado pelo Brasil com todos os países no periodo.
Com esses números, foi registrado também um aumento expressivo na participação chinesa como maior importador de produtos brasileiros e principal fornecedor brasileiro em todo o mundo. Com as exportações registrando uma alta de 6,8%, a China teve uma participação de 32,3% em todo o volume exportado pelo Brasil, enquanto no tocante às importações brasileiras a Chna ficou com uma fatia de 21,4%.
Os números do comércio exterior sino-brasileiro são verdadeiramente impressionantes e é de se destacar o fato de que a China foi o principal destino de pelo menos quatro dos principais produtos exportados pelo Brasil no período.
No caso da soja, por exemplo, as exportações totalizaram US$ 20,9 bilhões (31% de todo o volume embarcado para a China), enquanto as vendas de minério de ferro, segundo item mais importante da pauta exportadoras brasileira, os embarques renderam US$18,5 bilhões (participação de 27% nas vendas totais aos chineses) e as vendas de petróleo totalizaram US$ 11,3 bilhões (equivalentes a 17% dos embarques para o gigante asiático.