Beijing – A produção industrial de valor agregado da China, um importante indicador econômico, caiu 13,5% em termos anuais nos primeiros dois meses de 2020, já que o surto do novo coronavírus interrompeu as atividades fabris e as cadeias de suprimentos, mostraram nesta segunda-feira (16) os dados do Departamento Nacional de Estatísticas (DNE).
A produção da indústria de manufatura diminuiu 15,7%, enquanto a produção e o abastecimento de eletricidade, energia térmica, gás e água registraram uma queda anual de 7,1%.
O setor de mineração teve um declínio de 6,5% na produção.
Embora a epidemia tenha incorrido em choques relativamente grandes nas atividades econômicas, os impactos são largamente “de curto prazo, externos e controláveis”, disse o DNE em um comunicado.
Como a propagação do vírus foi basicamente contida, a melhora dos fundamentos econômicos da China e a tendência de dinâmica ascendente no longo prazo não mudaram, observou a entidade.
“A economia resistiu aos choques da epidemia.”
Quanto à propriedade, a produção das companhias controladas pelo Estado caiu 7,9%, a das sociedades por ações, 14,2%, e a das empresas com financiamento exterior, 21,4%.
Na base anual, a produção do setor privado caiu 20,2%.
A produção industrial é usada para medir as atividades das grandes empresas designadas com um volume comercial anual de pelo menos 20 milhões de yuans (US$ 2,86 milhões).