Beijing – O comércio exterior de mercadorias da China caiu 11% em termos anuais nos primeiros dois meses de 2020, para US$ 592 bilhões, em meio à perturbação causada pelo surto do novo coronavírus, segundo dados divulgados pela Administração Geral das Alfândegas (AGA).
De acordo com a AGA, as exportações diminuíram 17,2% em termos anuais, para US$ 292,5 bilhões, durante o período, e as importações reduziram 4%, para US$ 299,5 bilhões.
Com isso, a China registrou um déficit comercial ficou em US$ 7,09 bilhões no primeiro bimestre do ano. Em 2019, a China obteve um superávit de U/s$ 41,5 bilhões nos dois primeiros meses do ano.
Os países da ASEAN se tornaram os maiores parceiros comerciais da China nos primeiros dois meses, com o volume comercial combinado aumentando 2%, para 594,1 bilhões de yuans (US$ 85,68 bilhões), respondendo por 14,4% do total.
Ao contrário da tendência de queda, o comércio da China com os países da Iniciativa do Cinturão e Rota somou 1,31 trilhão de yuans, crescendo 1,8% em termos anuais.
Entre janeiro e fevereiro, o comércio do país com a União Europeia, Estados Unidos e Japão diminuiu 14,2%, 19,6% e 15,3%, respectivamente.
O valor de importação e exportação vem mostrando uma tendência decrescente em fevereiro, disse um funcionário da AGA, acrescentando que 80,6% das empresas do comércio exterior pesquisadas já retomaram o trabalho.
A epidemia somente terá um impacto temporário no comércio exterior da China, e não alterará sua tendência de desenvolvimento positivo de longo prazo, segundo o funcionário.
A partir deste ano, a AGA divulgará os dados do comércio exterior dos primeiros dois meses juntos em março, de acordo com a divulgação dos dados do Departamento Nacional de Estatísticas.
(*) Com informações da Xinhua