A livre circulação de moeda estrangeira não é permitida no Brasil e, para controlar isso, o governo brasileiro possui uma série de regulamentações e controles cambiais que devem ser levadas em consideração e acompanhadas de perto por empresas que realizam importações.
São Paulo – O mercado de exportação e importação, que atingiu o maior valor da série histórica de trinta anos em 2022, totalizando US$ 607,7 bilhões (R$ 3,1 trilhões), segundo o relatório do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços – Secretaria de Comércio Exterior de março de 2023, é diretamente impactado pela variação da taxa de câmbio.
É por isso que empresas que realizam este tipo de operação precisam ter um bom conhecimento sobre o assunto para otimizar seus processos e evitar perdas nas variações cambiais.
Câmbio de importação: o que é e como funciona
De modo geral, a taxa de câmbio é o valor de uma moeda estrangeira medido a partir da moeda nacional.
Isso significa que o câmbio é a relação entre as moedas de dois países que resulta no valor para compra e venda em conversões e transações internacionais.
No caso de importações e exportações, essa relação impacta diretamente no valor final da negociação entre um importador e um exportador e nos custos deste tipo de operação.
A determinação da taxa de câmbio varia de acordo com o regime cambial adotado pelo país. No Brasil, o órgão responsável por regulamentar esse mercado é o Conselho Nacional Monetário (CNM) e a fiscalização destas atividades é realizada pelo Banco Central do Brasil (Bacen).
O regime adotado no Brasil é o flutuante, ou seja, o valor da moeda estrangeira é determinado livremente e sofre influências externas, como a oferta e a demanda e atuação do Bacen, por exemplo.
Formas de pagamento do câmbio na importação
No Brasil, o fechamento do câmbio para importação deve ser feito somente por meio de instituições financeiras autorizadas pelo Banco Central do Brasil, sendo esta responsável pela regulamentação e fiscalização do mercado cambial no país.
Algumas das principais opções disponíveis no mercado são:
Cartão de crédito: é possível pagar por importações com um cartão de crédito emitido no Brasil, mas esta é uma modalidade que pode sair muito mais cara, onde o IOF aplicado é de 6,38% e a taxa de câmbio também costuma ser superior a outros meios de pagamento.
Bancos tradicionais: esta é uma das opções mais convencionais, porém, pode ser também a mais custosa e burocrática. Estas instituições costumam cobrar taxas adicionais que nem sempre estão explícitas para o importador.
Plataformas de câmbio: atualmente é possível realizar o pagamento por importações por meio de plataformas digitais especializadas em transferências internacionais como a Remessa Online, 100% online, sem burocracias e menores custos.
Vale postal: serviço oferecido pelos Correios, indicado para pagamentos de valores menores e os custos para operação são de 35 reais de taxa administrativa e 1,5% sobre o valor da remessa.
Escolhida a forma de pagamento, é hora de enviar os documentos exigidos neste tipo de operação, que costumam ser:
- Documento de Importação – DI
- A Fatura Comercial (Invoice)
- Licença de Importação – LI
- Comprovante de Importação – CI
- O Conhecimento de Embarque (Bill of Lading/Air Waybill)
- Registro de Operações Financeiras – ROF
Algumas instituições podem solicitar também outros documentos específicos, de acordo com as suas necessidades.
Outro fator importante a ser considerado neste processo é a forma de pagamento negociada com o exportador, que pode ser antecipado – pagamento realizado antes do envio dos produtos; à vista – pagamento realizado logo após o embarque dos produtos; ou a prazo – pagamento realizado quando a mercadoria chega ao destino final.
Como economizar com a taxa de câmbio na importação
Definir a instituição financeira ideal para realizar o pagamento por importações é essencial para alcançar a taxa de câmbio mais vantajosa para a sua operação.
Afinal, as instituições de câmbio credenciadas pelo Banco Central possuem liberdade para negociar as melhores taxas e condições com seus clientes. Por isso, é importante saber que uma opção estratégica para agilizar e economizar em pagamentos por importação são as plataformas digitais como a Remessa Online.
Ao fazer uso do conhecimento de um especialista em câmbio, o importador pode enquadrar sua operação de forma a evitar despesas adicionais que vão encarecer o preço final do produto e afetar negativamente a margem operacional do negócio. “Com a eficiência da nossa plataforma online e a taxa de, no máximo, 1,3%, o cliente atendido pela Remessa Online tem a segurança de se manter competitivo com a certeza de que não vai ter que desembolsar nada além do que é justo pelo serviço e do que é exigido pela legislação”, explica José Dias, CEO da Remessa Online.
Além disso, por ser intuitiva, ela possibilita que o usuário feche suas operações por conta própria direto na plataforma ou, caso prefira, também pode contar com uma equipe especializada para realizar este processo.
Acesse o site da Remessa Online para mais informações sobre pagamentos internacionais e outros serviços para a sua empresa.
(*) Com informações da Remessa Online