Da Redação (*)
Brasília – A balança comercial registra em 2016 um superávit de US$ 16,224 bilhões de janeiro até a segunda semana do mês de maio. O resultado é fruto de exportações no total de US$ 64,290 bilhões e importações no montante de US$ 48,066 bilhões. Os dados foram divulgados hoje (16) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
Na segunda semana de maio, com cinco dias úteis, o Brasil exportou mercadorias no de US$ 4,370 bilhões e importou produtos no montante de US$ 2,622 bilhões. No mês, as exportações somam US$ 8,349 bilhões e as importações, US$ 5,368 bilhões, com saldo positivo de US$ 2,980 bilhões.
A média diária das exportações da segunda semana chegou a US$ 873,9 milhões, 9,8% acima da média de US$ 795,8 milhões da primeira semana, devido ao aumento nas exportações de manufaturados (23,1%), subindo de US$ 261,4 milhões para US$ 321,7 milhões, em razão, principalmente, de aviões, automóveis de passageiros, tubos flexíveis de ferro/aço, óxidos e hidróxidos de alumínio, veículos de carga, máquinas para terraplanagem, autopeças.
A exportação de produtos básicos cresceu 1,1%, passando de US$ 393,8 milhões para US$ 436,4 milhões, por conta de soja em grão, petróleo em bruto, minério de ferro, carne de frango, café em grão, algodão em bruto), enquanto diminuíram as vendas de semimanufaturados (-19,0%), de US$ 124,5 milhões para US$ 100,9 milhões, em razão de produtos semimanufaturados de ferro/aço, ouro em forma semimanufaturada, ferro-ligas, couros e peles, óleo de soja).
Do lado das importações, apontou-se queda de 4,5%, sobre igual período comparativo (média diária da segunda semana, US$ 524,5 milhões sobre a média da primeira semana, US$ 549,2 milhões), explicada, principalmente, pela diminuição nos gastos com aparelhos eletroeletrônicos, químicos orgânicos e inorgânicos, adubos e fertilizantes, plásticos e obras e farmacêuticos.
Mês
Nas exportações, comparada a média diária até a segunda semana de maio (US$ 834,9 milhões) com a média diária de maio do ano passado (US$ 838,5 milhões), houve retração de 0,4%, em razão da queda de produtos básicos (-3,3%, de US$ 429,5 milhões para US$ 415,1 milhões), por conta, principalmente, de fumo em folhas, café em grão, petróleo em bruto e minério de cobre.
Por outro lado, cresceram as exportações de produtos semimanufaturados (13,2%, de US$ 99,6 milhões para US$ 112,7 milhões, pelo aumento de ouro em forma semimanufaturada, alumínio em bruto, catodos de cobre, açúcar em bruto, celulose) e manufaturados (0,4%, de US$ 290,5 milhões para US$ 291,6 milhões, por conta de tubos flexíveis de ferro/aço, aviões, suco de laranja não congelado, chassis com motor para automóveis, automóveis de passageiros, polímeros plásticos).
Relativamente a abril de 2016, o crescimento foi de 8,6%, em virtude do aumento nas vendas das três categorias de produtos: semimanufaturados (22,8%, de US$ 91,8 milhões para US$ 112,7 milhões), manufaturados (7,3%, de US$ 271,7 milhões para US$ 291,6 milhões) e básicos (7,3%, de US$ 387,0 milhões para US$ 415,1 milhões).
Nas importações, a média diária até a segunda semana de maio de 2016, de US$ 536,8 milhões, ficou 23,4% abaixo da média de maio/2015 (US$ 700,5 milhões). Nesse comparativo, decresceram os gastos, principalmente, com siderúrgicos (-34,3%), combustíveis e lubrificantes (-32,9%), equipamentos mecânicos (-30,9%), farmacêuticos (-28,5%), aparelhos eletroeletrônicos (-28,4%) e veículos automóveis e partes (-27,3%). Ante a abril deste ano, houve crescimento de 2,1%, pelo aumento em químicos orgânicos e inorgânicos (28,4%), siderúrgicos (19,6%), instrumentos de ótica e de precisão (13,5%), plásticos e obras (7,9%) e adubos e fertilizantes (6,4%).
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(*) Com informações do MDIC