São Paulo reduz em 93% déficit no comércio bilateral com os Estados Unidos

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Da Redação

Brasília – A redução do déficit comercial de US$ 11,910 bilhões em 2022 para US$ 745 milhões (queda de aproximadamente 93%) foi o grande destaque no intercâmbio comercial entre o estado de São Paulo e os Estados Unidos no ano passado.

A forte retração no saldo negativo deve-se à queda de 12% nas importações, que totalizaram US$ 71,779 bilhões, combinada com ligeira alta de 2% nas exportações, para US$ 71,034 bilhões, em 2023 em comparação com 2022,

A corrente de comércio (exportação+importação) somou US$ 142,8 bilhões. Os Estados Unidos foram o principal destino das exportações do estado, enquanto a China liderou a relação dos países que mais exportaram para São Paulo. 

Com esses números, São Paulo segue liderando o ranking do comércio exterior entre os estados brasileiros, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

Em 2023, São Paulo respondeu por 21,12% das exportações totais do Brasil, que somaram US$ 339,7 bilhões. Em relação às importações, a participação paulista foi ainda maior: 29,8% do total de US$ 240,8 bilhões embarcados pelas empresas brasileiras para o exterior.

Exportação por países e produtos

As exportações para os Estados Unidos tiveram em 2023 alta de 5,3% para US$ 12 bilhões, 17,6% do total do volume exportado pelo estado.

A relação dos cinco maiores importadores de produtos paulistas inclui ainda a China, com US$ 10 bilhões (14,2% do total),  Argentina, com US$ 6,7 bilhões ( 9,48% do total), México, com US$ 2,9 bilhões (4,59% do total), e Chile, com US$ 2,5 bilhões ( 3,57% do total).

Em termos de produtos embarcados, os principais destaques foram açúcares e melaços (US$ 9,5 bilhões); óleos combustíveis (US$ 5 bilhões); petróleo (US$ 4,5 bilhões); aeronaves (US$ 3,2 bilhões); e instalações e equipamentos de engenharia civil (US$ 3,19 bilhões).

China lidera nas importações

Enquanto os Estados Unidos se destacaram como o maior importador de produtos de São Paulo, na outra ponta do comércio exterior, a China foi o país que mais exportou para o estado, com vendas no total de US$ 14,5 bilhões, representando 20,3% das compras externas paulistas. A seguir vieram os Estados Unidos com US$ 12,6 bilhões (17,6% do total), Alemanha com US$ 6,1 bilhões (8,54% do total) Índia com US$ 2,6 bilhões (3,63% do total) e Itália com US$ 2,4 bilhões (3,3% do total). 

Os cinco principais produtos importados por São Paulo foram compostos organo-inorgânicos (US$ 4,2 bilhões); demais produtos da indústria de transformação (US$ 3,4 bilhões); partes e peças de veículos automotivos (US$ 3,3 bilhões); óleos combustíveis (US$ 2,8 bilhões); e inseticidas, rodenticidas, fungicidas (US$ 2,8 bilhões).

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