Retomada das exportações para EUA Unidos ajuda a reduzir deficit na balança comercial do petróleo

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Da Redação

Brasília – Com a retomada das exportações para os Estados Unidos em ritmo acelerado, e o crescimento das vendas para países como o Chile, a China e Índia, registrou-se no primeiro quadrimestre do ano uma queda de 48% no deficit  entre exportações e importações do produto. No período, as exportações totalizaram US$ 3,961 bilhões, enquanto as importações somaram US$ 4,748 bilhões, um deficit de US$ 786 milhões. Ano passado, em igual período, as importações de petróleo superaram as exportações em US$ 1,525 bilhão.

Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as exportações de petróleo para os Estados Unidos cresceram 40,4% nos quatro primeiros meses deste ano, comparativamente com o primeiro quadrimetre do ano passado. As vendas para o mercado americano atingiram a soma de US$ 1,098 bilhão (correspondents a mais de 25% do total de US$ 3,961 bilhões vendidos pela Petrobrás ao exterior no período), um aumento de US$ 316 milhões comparativamente com o total exportado para os Estados Unidos de janeiro a abril do ano passado.

Surpreendentemente, o Chile aparece como Segundo principal importador do petróleo brasileiro, com um total de US$ 694 milhões no primeiro quadrimetre do ano. A seguir vieram a China (US$ 659 milhões), India (US$ 486 milhões), Aruba (US$ 187 milhões), Cingapura (US$ 175 milhões), Espanha (US$ 108 milhões) e Bahamas (US$ 101 milhões).

Ao mesmo tempo em que as exportações registraram  um aumento de cerca de US$ 490 milhões, as importações brasileiras de petróleo tiveram uma queda de US$ 250 milhões entre os meses de janeiro e abril de 2014, comparativamente com idêntico período do ano passado. De janeiro a abril, as importações do produto atingiram a cifra de US$ 4,748 bilhões (US$ 4,997 bilhões nos quatro primeiros meses do ano passado).

De acordo com os dados do MDIC, a Nigéria continuou liderando o ranking dos exportadores de petróleo para o Brasil, com vendas no montante de US$ 2,705 bilhões, seguida pela Arábia Saudita (US$ 1,136 bilhão), Iraque (US$ 381 milhões), Guiné Equatorial (US$ 230 milhões), Argélia (US$ 174 milhões), Austrália (US$ 106 milhões), Colômbia (US$ 8 milhões) e Estados Unidos (US$ 7 milhões).

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