Campinas – A queda nas exportações de carne de frango refletiu-se também nas vendas externas do produto realizadas pelas cooperativas, que fecharam o primeiro quadrimestre de 2013 com uma redução de volume de quase 4% em relação ao mesmo período de 2012. E, ao contrário do restante do setor, exportaram menor volume de frangos inteiros que apresentaram redução significativa. Assim, enquanto as exportações globais brasileiras de frangos inteiros aumentaram 2,37% no quadrimestre, as das cooperativas retrocederam 26,7%.
Isso refletiu-se na receita cambial – a despeito do preço médio do frango inteiro ter registrado aumento de quase 25%. Mas graças ao incremento de receita dos cortes e da carne salgada, a queda registrada (que se estendeu também aos industrializados) acabou neutralizada. O saldo foi um aumento de receita de 3,76%.
É importante observar que o maior volume de carne de frango exportado pelas cooperativas também segue concentrado no produto in natura. Mas enquanto o volume brasileiro de frango inteiro correspondeu no primeiro quadrimestre a cerca de 39% do total, o das cooperativas não chegou a 4%. Ou seja: os cortes responderam por quase 83% do volume total por elas exportado, contra 52% de participação dos cortes no total nacional.
Fonte: Avisite
