Da Redação
Brasília – Pela oitava semana consecutiva, analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central (BC) revisaram para baixo as previsões para a balança comercial brasileira em 2016 e mantiveram estáveis as expectativas em relação a 2017. Para este ano, a estimativa dos especialistas é de que a balança comercial registrará um superávit de US$ 47 milhões, contra US$ 47,42 bilhões, contra US$ 47,59 bilhões estimados na semana passada. Em relação a 2016, os analistas estão apostando em um saldo de US$ 45 bilhões, a mesma cifra projetada nas últimas quatro semanas.
As instituições consultadas pelo BC também reduziram a projeção de inflação pela segunda vez seguida. A estimativa de inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), caiu de 6,84% para 6,80%, de acordo com a pesquisa Focus, divulgada às segundas-feiras pelo BC. Para 2017, a estimativa foi mantida em 4,93%. As projeções ultrapassam o centro da meta que é 4,5%. O teto da meta é 6,5% este ano, e 6% em 2017.
A projeção para a queda da economia (Produto Interno Bruto – PIB), este ano, foi ajustada de 3,37% para 3,40%. Para 2017, a expectativa de crescimento foi alterada de 1,13% para1%. Enquanto isso, a expectativa para a taxa básica de juros, a Selic, permanece em 13,75%, ao final deste ano, e em 10,75% ao ano, no fim de 2017.
A taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve como referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o BC contém o excesso de demanda que pressiona os preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando reduz os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas alivia o controle sobre a inflação.
(*) Com informações da Agência Brasil