Para assessor do SindiTabaco, Certificação do tabaco deve ser vista como oportunidade

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Santa Cruz do Sul –  A experiência do setor do tabaco em produção integrada foi evidenciada durante seminário promovido pela Superintendência Federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Rio Grande do Sul nesta segunda-feira (29), durante a Expointer, em Esteio (RS). Com o tema “Selos distintivos para o Agronegócio do Rio Grande do Sul: Sistema de Produção Integrada, Indicações Geográficas e Marcas Coletivas”, o evento reuniu representantes de cadeias produtivas agropecuárias, pesquisadores, professores e estudantes na Casa da Embrapa, no Parque Assis Brasil.

 O assessor Técnico do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), Darci Silva, apresentou as oportunidades no mercado internacional para produtos oriundos do Sistema de Produção Integrada, detalhando a experiência da Produção Integrada do Tabaco (PI Tabaco).

O Sistema de Produção Integrada é um procedimento normatizado para produzir de forma segura, com menor impacto ambiental, maior responsabilidade social e rastreabilidade garantida. A Instrução Normativa (IN 27) que regulamenta a PI do Tabaco foi publicada no Diário Oficial da União em 11 de agosto de 2014. A partir da certificação é possível comprovar a origem e os métodos empregados na geração dos produtos, por meio de registros formais e auditáveis, sobre princípios de sustentabilidade dos sistemas produtivos e sua relação direta com as demandas social, ambiental e econômica. Para a safra 2016/17, 537 produtores inscreveram-se para o programa de certificação do tabaco, o que representa um aumento de 340% com relação à safra anterior.

“A adesão é voluntária, caracterizando-se como um diferencial competitivo. Ao optar pelo sistema, empresas e produtores terão que cumprir rigorosamente as normas estabelecidas. Se todas as etapas forem cumpridas adequadamente, ao final do processo houver conformidade por parte das auditorias, o tabaco recebe o selo Brasil Certificado, chancelado pelo INMETRO”, avalia o assessor Técnico do SindiTabaco, Darci Silva. Entre as vantagens de ser ter um produto certificado estão:

 

  • Produção amparada em normativas técnicas específicas;
  • Resposta às exigências atuais dos mercados;
  • Compatibilização do processo produtivo com os princípios da sustentabilidade e uso das melhores práticas;
  • Evolução de procedimentos e controles com respeito ao meio ambiente e a segurança dos trabalhadores;
  • Maior confiabilidade dos consumidores devido à garantia de segurança alimentar;
  • Avaliação da conformidade por meio de certificação de terceira parte;
  • Chancela oficial das autoridades governamentais.

Sobre a Cadeia Produtiva

 O Brasil é o segundo maior produtor mundial de tabaco e líder em exportações desde 1993, em função da qualidade e integridade do produto. Em 2015, o produto representou 1,14% do total das exportações brasileiras, exportando para 97 países, com US$ 2,2 bilhões embarcados. O volume total produzido chegou a 692 mil toneladas, sendo que 51% foram produzidos no Rio Grande do Sul, 29% em Santa Catarina e 20% no Paraná, envolvendo 615 mil pessoas no campo e gerando 40 mil empregos diretos nas empresas do setor instaladas na região Sul do País. Números do setor de tabaco

Fonte: MSL Group

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