O Brasil nunca vendeu tanto para a China; superávit no 1º.  trimestre chega a US$ 5,529 bilhões

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Da Redação

Brasília – Apesar da forte contração de mais de 30% nos embarques  de carne de frango no mês de março, as exportações totais do Brasil para a China registraram no primeiro trimestre do ano uma alta histórica de 69,19% e totalizaram US$ 11,785 bilhões. Com esses números, a China  se firmou ainda mais como o principal país de destino das exportações brasileiras, absorvendol 23,35% de todo o volume comercializado pelo Brasil no exterior nos três primeiros meses do ano. Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Servços (MDIC).

 Em contrapartida, as exportações chinesas para o Brasil tiveram um crescimento bem mais modesto, da ordem de 5,21% para US$ 6,256 bilhões, correspondentes a uma fatia de 5,21% das importações totais realizadas pelo Brasil.

De janeiro a março, a balança comercial bilateral proporcionou ao Brasil um superávit de US$ 5,529 bilhões.  O fluxo de comércio entre os dois países somou US$ 18,040 bilhões, contra pouco mais de US$ 12,911 bilhões contabilizados em igual período do ano passado.

O aumento expressivo nas exportações para a China foi  alavancado pela alta nos embarques de minério de ferro, soja em grão, petróleo em bruto, celulose, centrifugadores, óleo de soja em bruto, minério de cobre, bombas e compressores, carne bovina, minério de manganês, hidrocarbonetos, partes de máquinas para movimentação de carga, papel e cartão.

Em relação às importações, foram registrados aumentos nos embarques de partes de aparelhos transmissores/receptores, dispositivos semicondutores, circuitos integrados, laminados planos, coque de petróleo, circuitos impressos, autopeças, sulfato de amônio, sobretudos/japonas, pneumáticos e máquinas automáticas, entre outros produtos.

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