Brasília – No primeiro trimestre de 2013 (janeiro a março), as cooperativas brasileiras exportaram US$ 1,409 bilhão, com crescimento de 9% em relação ao mesmo período 2012 (US$ 1,293 bilhão), sendo esse o maior valor na série histórica da balança comercial setorial. A participação das cooperativas na pauta passou de 2,3%, em 2012, para 2,8%, em 2013.
As importações do setor fecharam o trimestre com compras de US$ 48 milhões e redução de 10,5% em relação a 2012 (US$ 54 milhões). A participação do segmento nas importações nacionais manteve-se na mesma proporção de 0,1%.
Com esses resultados, a balança comercial das cooperativas registrou saldo positivo de US$ 1,360 bilhão no trimestre, valor 9,8% ao observado no mesmo período do ano passado, quando atingiu US$ 1,238 bilhão. A corrente de comércio (soma das exportações e importações) foi de US$ 1,458 bilhão, com acréscimo de 8,2% em relação a 2012 (US$ 1,347 bilhão). Tanto o superávit quanto a corrente de comércio são recordistas para o trimestre.
Mercados e Produtos
Os Emirados Árabes Unidos foram o maior mercado de destino das exportações do setor brasileiro, com vendas de US$ 174,7 milhões, representando 12,4% do total comercializado no trimestre. Em seguida aparecem: Estados Unidos (US$ 135,4 milhões, 9,6%); China (US$ 107,2 milhões, 7,6%); Alemanha (US$ 103,5 milhões, 7,3%); e Japão (US$ 91,4 milhões, 6,5%). As vendas externas das cooperativas alcançaram, nos três primeiros meses de 2013, 120 países. No mesmo período de 2012, este número foi de 118 países.
O produto mais vendido pelo segmento, em valor, no acumulado trimestral, foi açúcar refinado, com remessas de US$ 369,3 milhões, representando 26,2% do total exportado pelas cooperativas. Na sequência, os produtos mais vendidos foram: café em grão (US$ 158,6 milhões, 11,3%); carne de frango (US$ 145,2 milhões, 10,3%); etanol (US$ 137,9 milhões, 9,8%); e açúcar em bruto (US$ 133,1 milhões, 9,4%).
São Paulo foi o estado com maior valor de exportações de cooperativas, com US$ 616,2 milhões, representando 43,7% do total das vendas do segmento no trimestre. Em seguida aparecem: Paraná (US$ 347,3 milhões, 24,7%); Minas Gerais (US$ 147,1 milhões, 10,4%); Santa Catarina (US$ 86,8 milhões, 6,2%); e Mato Grosso (US$ 69,7 milhões, 4,9%).
Em relação às importações, as principais origens, de janeiro a março de 2013. foram: Rússia (compras de US$ 5,3 milhões, representando 10,9% do total); Bélgica (US$ 5,3 milhões, 10,7%); Argentina (US$ 5,1 milhões, 10,4%); Estados Unidos (US$ 4,7 milhões, 9,6%); e Paraguai (US$ 4,6 milhões, 9,3%). As compras externas das cooperativas foram originárias de 34 países em 2013. No mesmo período de 2012, o registro foi de 36 países.
Os produtos mais adquiridos pelo setor cooperativista brasileiro, no primeiro trimestre deste ano, foram: ureia de teor N>45 (com compras de US$ 5,7 milhões, representando 11,7% do total importado pelas cooperativas); máquinas e aparelhos para preparação de carnes (US$ 5,1 milhões, 10,4%); cloretos de potássio (US$ 5,0 milhões, 10,3%); batatas preparadas, conservadas, congeladas (US$ 4,7 milhões, 9,7%); e malte não torrado, inteiro ou partido (US$ 4,1 milhões, 8,3%).
O estado que mais importou, no acumulado, foi o Paraná, com US$ 34,7 milhões, representando 70,8% do total das aquisições do segmento. Em seguida aparecem: Santa Catarina (US$ 5,1 milhões, 10,4%); Rio Grande do Sul (US$ 4,6 milhões, 9,4%); Goiás (US$ 2,9 milhões, 6%); e São Paulo (US$ 895,3 mil, 1,8%).
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Fonte:Assessoria de Comunicação Social do MDIC