Ministro diz que acordo com os EUA traz benefícios à cotonicultura brasileira

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Brasília (ComexdoBrasil) – O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, considerou um grande avanço o acordo com os Estados Unidos, aprovado pelo Conselho de Ministros da Câmara de Comércio Exterior (Camex). Segundo os termos acordados entre os dois países, até que os americanos aprovem nova lei agrícola, em 2012, haverá o repasse de US$ 147 milhões, por ano, a um fundo para o setor cotonicultor brasileiro.  

“A Agricultura sempre buscou o entendimento bilateral, desde que em sintonia com os interesses do produtor de algodão. A medida beneficia diretamente o setor, prejudicado pela ajuda financeira norte-americana a seus produtores”, enfatizou Rossi.

Com o acordo, fica suspensa a sanção autorizada pela Organização Mundial do Comércio (OMC) até a aprovação da próxima lei agrícola americana (Farm Bill) em 2012. Em agosto de 2009, em uma decisão histórica para o agronegócio nacional, a OMC permitiu ao Brasil retaliar os Estados Unidos pelo apoio financeiro concedido pelo governo daquele país a seus produtores de algodão.

Fundo do algodão

Os US$ 147 milhões, por ano, serão direcionados a atividades que aumentem a produtividade e a competitividade da produção de algodão. Entre elas está o controle de pragas e doenças, a gestão e a conservação de recursos naturais, além da aplicação de tecnologias para a melhoria da qualidade do produto.

Uma segunda parte do acordo prevê modificações no Programa de Garantia de Créditos à Exportação dos EUA, conhecido como GSM 102, com o objetivo de diminuir o subsídio pago ao exportador agrícola norte-americano.

Segundo Rossi, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) aproveitará as reuniões periódicas, previstas no acordo, para cobrar a revisão das políticas agrícolas norte-americanas, de forma a eliminar as medidas condenadas pela OMC. Ele disse, ainda, que os encontros de monitoramento darão, ainda, a oportunidade de negociar avanços em outros temas de interesse do Mapa, como a abertura daquele mercado para as carnes brasileiras suína e bovina.

Fonte: Assessoria de Imprensa do Mapa

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